sexta-feira, 8 de julho de 2011

Blenoxane 15 Mg 10 Cprs - Blenoxane

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Blenoxane 15 Mg 10 Cprs
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Indicações
Blenoxane demonstrou ser útil no tratamento das seguintes neoplasias, como agente isolado ou em associação a outros agentes quimioterápicos: - Carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço incluindo boca, língua, amígdalas, nasofaringe, orofaringe, seios paranasais, palato, lábios, mucosa bucal, gengiva, epiglote, laringe; pele; pênis; colo uterino e vulva. A resposta ao Blenoxane é menor nos pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço submetidos previamente à irradiação. • Linfomas: Doença de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. • Carcinoma de testículo: células embrionárias, coriocarcinoma e teratocarcinoma. • Derrame pleural malígno: Blenoxane, quando administrado por injeção intrapleural, mostra-se útil no tratamento do derrame pleural maligno e na prevenção de derrames pleurais recorrentes.

Contra Indicações
Blenoxane é contra-indicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade à bleomicina.

Reações Adversas
Pulmonares A toxicidade pulmonar é potencialmente o efeito colateral mais sério de Blenoxane. Devido à falta de especificidade da síndrome clínica, a identificação dos pacientes portadores de toxicidade pulmonar devido ao Blenoxane é extremamente difícil. O primeiro sintoma associado com a toxicidade pulmonar é a dispnéia e os primeiros sinais são os estertores finos. Radiograficamente, a pneumonite induzida pelo Blenoxane produz opacidades não-específicas, geralmente dos campos pulmonares inferiores. As alterações mais comuns dos testes da função pulmonar são a diminuição do volume pulmonar total e diminuição da capacidade vital. Estas alterações não são fatores indicativos do desenvolvimento de fibrose pulmonar. As alterações microscópicas dos tecidos devidas à toxicidade do Blenoxane, incluem metaplasia escamosa bronquiolar, macrófagos reativos, células atípicas do epitélio alveolar, edema fibrinoso e fibrose intersticial. O estágio agudo pode envolver alterações capilares e subseqüente exsudação fibrinosa para os alvéolos produzindo uma alteração semelhante à formação da membrana hialina e progredindo para uma fibrose intersticial difusa, semelhante à síndrome de Hamman-Rich. Estas observações microscópicas não são específicas; alterações similares são observadas em pneumonites por irradiação ou por pneumocisto e outras condições. Recomenda-se tirar radiografia do tórax a cada 1 a 2 semanas para a monitorização da toxicidade pulmonar. Se alterações pulmonares forem observadas, o tratamento deve ser suspenso até que se defina se têm correlação com a droga. Estudos recentes sugerem que a medida seqüencial da capacidade de difusão pulmonar do monóxido de carbono (DLCO) durante o tratamento com Blenoxane pode ser um indicador da toxicidade pulmonar subclínica. Recomenda-se que a DLCO seja monitorizada mensalmente quando a droga for empregada para se detectar toxicidades pulmonares. A droga deve ser suspensa quando a DLCO cair para menos de 30-35% do valor prévio ao tratamento. Pacientes tratados com Blenoxane apresentam maior risco de desenvolver toxicidade pulmonar quando o oxigênio é administrado na intervenção cirúrgica. Embora saiba-se que a exposição prolongada a altas concentrações de oxigênio após a administração de Blenoxane cause danos aos pulmões, isto pode ocorrer em concentrações mais baixas que usualmente seriam consideradas como seguras. As medidas sugeridas como preventivas são as seguintes : 1. Manter o Fi O2 em concentrações próximas ao ar ambiental (25%), durante a cirurgia e no período pós-operatório. 2. Monitorizar cuidadosamente a infusão de fluidos, concentrando-se mais na administração de colóides do que na de cristalóides. O aparecimento repentino de uma síndrome de dor toráxica aguda, sugerindo uma pleuro-pericardite,foi raramente relatada durante as infusões de Blenoxane. Embora cada paciente deva ser avaliado individualmente, ciclos adicionais de Blenoxane não parecem ser contra-indicados. Reações idiossincrásicas Aproximadamente 1% dos pacientes portadores de linfoma tratados com Blenoxane apresentam reações idiossincrásicas clinicamente similares à anafilaxia. A reação pode ser imediata ou retardada por várias horas, e ocorre geralmente após a primeira ou segunda dose. Consiste de hipotensão, confusão mental, febre, calafrios e chiados. O tratamento é sintomático, incluindo expansão de volume, agentes pressóricos, anti-histamínicos e corticosteróides. Pele e membranas mucosas Reações cutâneas são as mais freqüentes, ocorrendo em aproximadamente 50% dos pacientes tratados. A toxicidade cutânea é uma manifestação relativamente tardia. Normalmente, se desenvolvem na segunda ou terceira semana de tratamento após administração de 150 e 200 unidades de Blenoxane. A toxicidade cutânea parece estar relacionada com dose cumulativa. As reações cutâneas consistem de eritema, erupções, estrias, vesiculação, hiperpigmentação e flacidez da pele. Relata-se também hiperqueratose, alterações das unhas, alopécia, prurido e estomatite. Foi necessário suspender o tratamento com Blenoxane em 2% dos pacientes tratados devido a estas toxicidades. Outras As toxicidades vasculares coincidentes com o uso de Blenoxane em associação com outros agentes antineoplásicos foram esporadicamente relatados. Os eventos são clinicamente heterogêneos e podem incluir infarto do miocárdio, acidente cerebrovascular, microangiopatia trombótica (síndrome hemolítico-urêmica) ou arterite cerebrovascular. Existem relatos da ocorrência do fenômeno de Raynaud em pacientes tratados com Blenoxane e sulfato de vimblastina com ou sem cisplatina ou, em alguns casos, com o Blenoxane isolado. Não se sabe se a causa do fenômeno de Raynaud nestes casos é devido à doença, ao comprometimento vascular básico, ao Blenoxane, ao sulfato de vimblastina, à hipomagnesemia ou à combinação de qualquer destes fatores, Febre, calafrios e vômitos são efeitos colaterais freqüentemente observados. Anorexia e perda de peso são comuns e podem persistir por um longo tempo após o término do tratamento com o produto. Dor no local do tumor, flebite e outras reações locais são relatadas com pouca freqüência.

Posologia
Devido à possibilidade de ocorrer reação anafilática, os pacientes portadores de linfoma devem ser tratados com 2 unidades ou menos nas duas primeiras doses. Se não ocorrerem reações agudas, seguir o esquema normal de dosagem. Recomendam-se os seguintes esquemas : Carcinoma espinocelular, linfoma não-Hodgkin e carcinoma de testículo 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2), administradas por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana Doença de Hodgkin 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2) administradas por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana. Após a obtenção de 50% de resposta, administrar uma dose de manutenção de 1 unidade diária ou 5 unidades por semana via I.V. ou I.M. NOTA : A toxicidade pulmonar do Blenoxane parece estar relacionada com a dose e o aumento é acentuado quando a dose total for superior a 400 unidades. Doses totais acima de 400 unidades devem ser administradas com muito cuidado. Quando Blenoxane for usado em combinação com outros agentes antineoplásicos, as toxicidades pulmonares podem ocorrer com doses mais baixas. A toxicidade associada à bleomicina pode ser mais freqüente em pacientes com função renal comprometida, sugerindo-ser a modificação de dose. Reduções de dosagem da ordem de 40-75% têm sido recomendadas para pacientes com valores de clearancede creatinina 40 ml/min. A melhora da doença de Hodgkin e dos tumores de testículo é observada em duas semanas. Caso não se observe melhora nesse intervalo de tempo, provavelmente isto não ocorrerá. Os carcinomas espinocelulares respondem mais lentamente, necessitando-se às vezes, três semanas até que se observe algum sinal de resposta. Administração: Blenoxane pode ser administrado por vias intramuscular, intravenosa, subcutânea. Intramuscular ou subcutânea Dissolver o conteúdo de uma ampola de Blenoxane em 1 a 5 ml de água estéril para injeção, solução fisiológica ou água bacteriostática para injeção. Intravenosa Dissolver o conteúdo de 1 ampola em 5 ml ou mais de solução fisiológica e administrar lentamente em um período de 10 minutos. NOTA : Devem ser considerados os procedimentos quanto à manipulação e o descarte das drogas anti-câncer. Já foram publicados vários guias sobre este assunto 1-7.

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