quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Lisodren 500 Mg 100 Cprs - Lisodren

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Lisodren 500 Mg 100 Cprs
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Informações
O Lisodren pode ser melhor descrito como agente citotóxico supra-renal, embora possa provocar inibição da supra-renal; aparentemente sem destruição celular. Seu mecanismo bioquímico de ação é desconhecido. Segundo os dados disponíveis sugere-se que a droga modifica o metabolismo periférico de esteróides, assim como suprime diretamente o córtex supra-renal. A administração de Lisodren altera o metabolismo extra-adrenal do cortisol no homem, levando a uma redução de 17-hidrocorticosteróides mensuráveis, embora os níveis plasmáticos de corticosteróides não venham a se reduzir. A droga, aparentemente, provoca uma formação maior de 6-beta-hidroxilcortisol. Dados obtidos de pacientes portadores de carcinoma da supra-renal indicam que cerca de 40% de uma dose oral do Lisodren é absorvida e aproximadamente 10% é recuperada na urina na forma de um metabólito solúvel em água. Uma quantidade variável do metabólito (1 a 17%) é excretada na bile e o restante é aparentemente armazenado nos tecidos. Após a interrupção do Lisodren, a meia-vida plasmática terminal tem variado de 18 a 159 dias. Na maioria dos pacientes, os níveis sanguíneos tornaram-se indetectáveis após seis a nove semanas. Os dados de autópsia forneceram evidências de que o Lisodren é encontrado na maioria dos tecidos do corpo, entretanto, os tecidos gordurosos são o local principal de armazenamento. O Lisodren é convertido em um metabólito solúvel em água, não sendo encontrada a droga inalterada nem na urina e nem na bile.

Indicações
O Lisodren é indicado no tratamento de carcinoma inoperável do cortex supra-renal, seja do tipo funcional ou não funcional.

Contra Indicações
O Lisodren não deve ser administrado a indivíduos que tenham demonstrado hipersensibilidade prévia à droga.

Reações Adversas
Uma porcentagem muito alta de pacientes tratados com Lisodren tem demonstrado pelo menos um tipo de efeito colateral. Os tipos principais de reações adversas consistem no seguinte: 1. Distúrbios gastrintestinais, que consistem de anorexia, náusea ou vômito, e, em alguns casos, diarréia, ocorrem em cerca de 80% dos pacientes. 2. Ocorrem efeitos colaterais no sistema nervoso central em 40% dos pacientes. Estes consistem principalmente em depressão, manifestada por letargia e sonolência (25%) e tontura ou vertigem (15%). 3. Têm-se verificado toxicidade da pele em cerca de 15% dos casos. As alterações da pele consistem principalmente de erupções transitórias que aparentemente não estão relacionadas com a dose. Em alguns casos, entretanto, este efeito colateral cedeu enquanto os pacientes eram mantidos com a droga sem alteração da dose. Os efeitos colaterais pouco freqüentes envolvem os olhos (visão turva, diplopia, opacidade de lente, retinopatia tóxica); o sistema genitourinário (hematúria, cistite hemorrágica e albuminúria); sistema cardiovascular (hipertensão, hipotensão ortostática e rubor); e alguns efeitos variados, inclusive dor generalizada, hiperpirexia e diminuição de iodo ligado à proteína (PBI).

Posologia
O esquema recomendado de tratamento é iniciar o paciente com 2 a 6 gramas de Lisodren por dia, em doses divididas, 3 ou 4 vezes ao dia. As doses são geralmente aumentadas de forma gradual até 9 a 10g por dia. Se surgirem efeitos colaterais graves, a dose deverá ser reduzida até que seja atingida a dose máxima tolerada. Se o paciente puder tolerar doses mais elevadas e se parecer possível uma resposta clínica melhor, a dose deverá ser aumentada até que interfiram as reações adversas. A experiência tem demonstrado que a dose máxima tolerada (DMT) variará de 2 a 16 gramas por dia, mas tem sido normalmente de 9 a 10 gramas por dia. As doses mais altas usadas nos estudos feitos até hoje foram de 18 a 19 gramas por dia. O tratamento deve ser instituído no hospital, até que seja atingido um regime de dosagem estável. O tratamento deve ser continuado enquanto forem observados benefícios clínicos. A manutenção da condição clínica ou a diminuição do crescimento de lesões metastáticas podem ser consideradas como benefícios clínicos, se a sua ocorrência puder ser claramente demonstrada. Se não forem observados benefícios clínicos após três meses da dose máxima tolerada, o caso poderia ser considerado uma falha clínica, entretanto, 10% dos pacientes que demonstraram uma resposta mensurável necessitaram de mais de três meses da DMT. O diagnóstico precoce e a pronta instituição de tratamento aumentam a probabilidade de uma resposta clínica positiva. A eficácia clínica pode ser demonstrada pela redução da massa tumoral; redução da dor, fraqueza ou anorexia e pela redução dos sinais e sintomas devidos à produção excessiva de esteróides. Alguns pacientes têm sido tratados de forma intermitente, sendo o tratamento retomado quando do aparecimento de sintomas graves. Os pacientes freqüentemente deixam de responder após o terceiro ou quarto ciclo de tratamento. A experiência acumulada até hoje sugere que a melhor terapia é o tratamento contínuo com a máxima dosagem possível do Lisodren. Nota: Devem ser considerados os procedimentos quanto à manipulação e descarte das drogas anticâncer. Já foram publicados vários guias sobre estes assunto (1-7) ; porém, não há um acordo geral de que todos os procedimentos recomendados nesses guias sejam necessários ou apropriados.

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