quarta-feira, 29 de junho de 2011

Antietanol 250 Mg 20 Cprs - Antietanol

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Antietanol 250 Mg 20 Cprs
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Informações
Experiências iniciadas em fins de 1947 na Dinamarca (Copenhague), por JENS HALD e ERIK JACOBSEN, demostraram que a ingestão de pequenas doses de dissulfiram provoca sintomas característicos devido à inibição, pela droga, de aldeído-desidrogenase, causando acúmulo de acetaldeído quando da ingestão, mesmo pequena de álcool. Esse acúmulo de acetaldeído provoca uma reação desagradável (reação dissulfiram/álcool) caracterizada por sensação de calor na face, seguida por um rubor intenso, principalmente no rosto (mas que se estende, em alguns casos, ao pescoço e parte superior do tronco e braços, ou mesmo ao abdômen), latejamento, cefaléia, náuseas, vômitos, fraqueza, dor no peito, dispnéia, taquicardia, palpitações, confusão mental, hipotensão e eventualmente choque. Reações graves podem ocorrer tais como depressão respiratória, colapso cardiovascular, arritmias, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva aguda, inconsciência, convulsão e morte. Antietanol é rapidamente absorvido no trato gastrintestinal e lentamente eliminado. Por vezes, uma ou duas semanas após a última dose desse medicamento, a ingestão de álcool pode produzir sintomas desagradáveis. Quanto maior for o tempo de tratam. c/ Antietanol, mais sensível torna-se o paciente ao álcool. Antietanol é muito pouco tóxico: a dose letal em animais de experimentação é de 3g para cada quilo de peso; mas as doses terapêuticas são infinitamente menores.

Indicações
Antietanol é um coadjuvante no tratam. do alcoolismo crônico.

Contra Indicações
Pacientes que ingeriram recentemente álcool ou preparados contendo álcool, paraldeído e metronidazol. Moléstia miocárdica grave ou oclusão coronária. Psicoses exógenas. Hipersensibilidade ao dissulfiram ou outros tiuranos.

Advertências
Cuidados devem ser tomados quando da administração de Antietanol a pacientes com história pregressa de dermatite de contato por borracha. Pacientes alcoólatras podem apresentar dependência a narcóticos e sedativos. Barbitúricos podem ser administrados, com cuidado, concomitantemente com Antietanol, sem efeitos colaterais. A função hepática deverá ser controlada durante o tratamento, bem como a crase sangüínea. O dibrometo de etileno e seus vapores podem apresentar interação com dissulfiram, que levou, em ratos, a alta incidência de tumores e mortalidade. Esta correlação não foi demonstrada em seres humanos.

Uso Na Gravidez
A segurança do uso da droga durante a gravidez e a lactação ainda não foi demonstrada.

Interações Medicamentosas
Dissulfiram interage diminuindo o processo de metabolização de certas drogas, levando a um aumento de seu nível sangüíneo com maiores possibilidades de toxicidade clínica. Por exemplo, pacientes recebendo fenitoína, ou seus congêneres, devem ser medicados cuidadosamente em virtude da possibilidade de intoxicação por essas drogas. Nestes casos, um controle do nível sérico da fenitoína deve ser efetuado em dias alternados e, caso a elevação continue ocorrendo, um ajuste da dosagem deve ser realizado. O mesmo se aplica a pacientes recebendo anticoagulantes orais, que devem ter sua dose ajustada, ou então deve-se suspender o dissulfiram, se este prolongar o tempo de protrombina. Pacientes tratados com isoniazida concomitante ao dissulfiram devem ser observados sobre o aparecimento de dificuldades no caminhar ou alterações do estado mental e, ao primeiro sinal desses sintomas, o dissulfiram deve ser descontinuado. A ingestão de dissulfiram concomitante a nitritos, em ratos, demonstrou o aparecimento de tumores no estômago destes animais; isto não ocorreu quando da administração exclusiva de dissulfiram. Esta correlação ainda não foi demonstrada no homem. Há possibilidade de interação com drogas que interferem com a regulação da pressão arterial (alfa e beta-bloqueadores), vasodilatadores, drogas que atuam sobre o Sistema Nervoso Central (dopamina e norepinefrina), drogas inibidoras de algumas enzimas (inibidoras da MAO), anestésicos gerais e tabaco.

Reações Adversas
Neurite óptica, neurite periférica e polineurite podem ocorrer após a administração de Antietanol (dissulfiram). Eventuais erupções da pele que podem prontamente ser controladas com a administração de anti-histamínicos. Sonolência passageira, fadiga, impotência, dor de cabeça, erupções em forma de acne, dermatites alérgicas poderão ocorrer, em números reduzidos de pacientes, durante a primeira e a segunda semana de tratamento. Esses sintomas geralmente desaparecem espontaneamente com a continuação do tratamento ou com a redução da dosagem. Reações psicóticas podem ocorrer mas, na maioria das vezes, são relacionadas à interação com drogas. Perda da libido, gosto metálico na boca, também podem ocorrer. Alterações neuropsiquiátricas, tais como: psicoses, depressões, manias, perda de memória, irritação, disfunção cerebelar, convulsões, síndromes extrapiramidais. Outras reações descritas foram: aumento da colesterolemia, hepatotoxicidade, possível trombocitopenia, possível poliartrite nodosa, mialgias e artrites.

Posologia
A administração de Antietanol deve ser precedida de um período de pelo menos 12 horas de abstenção total do álcool, de preferência pela manhã. DOSAGEM Administrar numa primeira fase um máximo de 500 mg do medicamento (2 comprimidos), em dose única, por uma a duas semanas. Na fase de manutenção a dose é de 250 mg diários (1 comprimido), podendo variar entre 125 mg e 500 mg mas nunca ultrapassando 500 mg por dia. NOTA Ocasionalmente, pacientes submetidos a uma dosagem de manutenção adequada apresentamse aparentemente aptos para ingerir bebidas alcoólicas sem nenhuma sintomatologia. Até que os pacientes adquiram confiança no uso diário da droga, empregada preferivelmente dissolvida em algum líquido, não podemos concluir que Antietanol é ineficaz. DURAÇÃO DE TRATAMENTO O tratamento deve ser continuado até que se verifique a recuperação social e autocontrole do paciente. Dependendo do caso, a manutenção da terapia pode-se extender por meses até mesmo por anos.

Superdosagem
Há probabilidade de intoxicação aguda com 5 g no adulto e 2 g na criança. Intoxicação subaguda pode ocorrer com 1,5 a 3 g/dia por várias semanas. Os sintomas são: sonolência, náuseas, vômitos, comportamento psicótico, paralisia ascendente flácida, coma. É possível a ocorrência de um dano intelectual permanente. O tratamento é feito através de eméticos, lavagem gástrica e administração de drogas sintomáticas. Doses excessivas de dissulfiram podem ocasionar reações graves, quando então deve ser instituído tratamento de choque com medicação para pressão arterial. Outras recomendações incluem: oxigênio, mistura carbogênica (95% de oxigênio e 5% de gás carbônico), vitamina C em dose maciça (1 g) intravenosamente e sulfato de epinefrina. Anti-histamínicos também devem ser usados intravenosamente. Em pacientes digitalizados, caso apresentem hipopotassemia, os níveis de potássio devem ser monitorados. Reações intensas podem ser minoradas com a aplicação de hipossulfito de magnésio ou de sódio, por via intravenosa.

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