terça-feira, 14 de junho de 2011

Accupril 10 Mg 28 Cprs - Accupril

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Accupril 10 Mg 28 Cprs
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Accupril 20 Mg 28 Cprs
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Informações
Quinapril é rapidamente desesterificado a quinaprilate (sendo seu principal metabólito o diácido quinapril) o qual, nos estudos em humanos e animais, é um potente inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA). A ECA é uma peptidil dipeptidase que catalisa a conversão da angiotensina I para a vasoconstritora angiotensina II, que está envolvida no controle e na função vascular por meio de vários mecanismos diferentes, incluindo estimulação da secreção de aldosterona pelo córtex adrenal. O quinapril inibe, em seres humanos e em animais, a atividade da ECA circulante e tissular, diminuindo desse modo a atividade vasopressora e a secreção de aldosterona. A remoção do feedback negativo da angiotensina II na secreção de renina conduz aum aumento da atividade da renina plasmática (ARP).Além do principal mecanismo de ação anti-hipertensiva, através do sistema renina-angiotensinaaldosterona,o quinapril exerce ações anti-hipertensivas também em pacientes hipertensos com renina baixa. A monoterapia com o quinapril foi eficaz como anti-hipertensiva em todas as raças estudadas, apesar de ter sido menos eficaz em pacientes da raça negra (um grupo que apresenta, predominantemente, baixos níveis de renina) quando comparado com pacientes de outras raças.A ECA é idêntica à cininase II, uma enzima que degrada a bradicinina, um potente peptídeo vasodilatador. Ainda não foi elucidado se um aumento nos níveis de bradicinina contribui para o efeito terapêutico de quinapril.Nos estudos em animais, a duração do efeito anti-hipertensivo de quinapril excede o seu efeitoinibitório da ECA circulante, enquanto que a inibição da atividade da ECA tissular está mais intimamente relacionada com a duração de seus efeitos anti-hipertensivos.Os inibidores da ECA, incluindo quinapril, podem aumentar a sensibilidade à insulina.

Indicações
Hipertensão: Accupril (cloridrato de quinapril) é indicado para o tratam. da hipertensão. Accupril (cloridrato de quinapril) é eficaz como monoterapia ou quando usado concomitantemente c/ diuréticos tiazídicos ou c/ betabloqueadores em pacientes hipertensos. Insuficiência cardíaca congestiva: Accupril (cloridrato de quinapril) é eficaz no tratam. da insuficiência cardíaca congestiva quando usado concomitantemente c/ um diurético e/ou glicosídeo cardíaco.

Contra Indicações
Accupril (cloridrato de quinapril) é contra-indicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade ao produto e para pacientes c/ histórico de angioedema relacionado a tratam. prévio c/ inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Não foi avaliada a sensibilidade cruzada c/ outros inibidores da ECA.

Advertências
Angioedema foi relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA, inclusive em 0,1%dos pacientes recebendo Accupril® (cloridrato de quinapril). Caso ocorra estridor laríngeo ouangioedema de face, de língua ou edema de glote, o tratamento com Accupril® deve serimediatamente descontinuado. O paciente deve ser tratado apropriadamente de acordo comos cuidados médicos necessários e cuidadosamente monitorado até o desaparecimento doedema. Nas situações em que o edema estiver restrito à face e aos lábios, essa condiçãogeralmente é resolvida sem tratamento; fármacos anti-histamínicos podem ser úteis paraaliviar estes sintomas. Angioedema associado com envolvimento laríngeo pode ser fatal.Quando ocorrer envolvimento da língua, glote ou laringe a ponto de causar obstrução dasvias aéreas, deve-se administrar imediatamente o tratamento de emergência apropriado,incluindo o tratamento com solução de adrenalina (epinefrina) 1: 1000 (0,3 a 0,5 mL) por viasubcutânea sem se limitar apenas a esse.Foi relatado que a incidência de angioedema em pacientes da raça negra recebendotratamento com inibidores da ECA é mais alta quando comparada a pacientes de outrasraças. Também deve ser observado que nos estudos clínicos controlados, os inibidores daECA apresentaram menor efeito sobre a pressão arterial em pacientes da raça negraquando comparados a pacientes de outras raças. A incidência de angioedema em pacientesda raça negra e outras raças durante o tratamento com Accupril® foi calculada em doisgrandes estudos clínicos abertos, avaliando a eficácia de Accupril® na manutenção dahipertensão. Em um estudo onde 1656 pacientes da raça negra e 10583 pacientes nãopertencentes à raça negra foram avaliados, a incidência de angioedema,independentemente da associação ao tratamento com Accupril®, foi de 0,3% em pacientesda raça negra e 0,39% em pacientes não pertencentes à raça negra. Em outro estudo,(1443 pacientes da raça negra e 9300 pacientes não pertencentes à raça negra), aincidência de angioedema foi de 0,55% em pacientes da raça negra e 0,17% em pacientesnão pertencentes à raça negra.Angioedema intestinal foi relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA. Estespacientes apresentaram dor abdominal (com ou sem náusea ou vômito); em alguns casosnão houve histórico de angioedema facial e os níveis de esterase C-1 estavam normais. Oangioedema foi diagnosticado por procedimentos incluindo ultra-som ou tomografiacomputadorizada do abdômen, ou durante cirurgia e os sintomas foram resolvidos apóssuspensão do inibidor da ECA. Angioedema intestinal deve ser incluído no diagnósticodiferencial dos pacientes sob tratamento com inibidores da ECA apresentando doresabdominais.Pacientes com histórico de angioedema não relacionado à terapia com inibidor da ECApodem ter um risco maior de apresentar angioedema quando receberem um inibidor daECA.Reações AnafilactóidesDessensibilização: pacientes recebendo inibidores da ECA durante tratamento dedessensibilização com veneno de insetos heminópteros, experimentaram reaçõesanafilactóides com risco de vida. Nos mesmos pacientes estas reações foram evitadas quandoinibidores da ECA foram temporariamente suspensos, mas reapareceram após reexposiçãoinadvertida.Aférese para LDL: pacientes sob aférese para lipoproteínas de baixa densidade com absorçãode sulfato de dextrana, quando tratados concomitantemente a um inibidor da ECAapresentaram reações anafilactóides.Hemodiálise: evidências clínicas mostraram que pacientes submetidos à hemodiálise, ondeforam utilizadas certas membranas de alto fluxo (como as de poliacrilonitrila), podemcomumente apresentar reações anafilactóides com o tratamento concomitante aosinibidores da ECA. Essa combinação deve ser evitada, ou pelo uso de fármacos antihipertensivosalternativos ou pelo uso de membranas alternativas para hemodiálise.HipotensãoHipotensão sintomática foi raramente observada em pacientes com hipertensão nãocomplicada,tratados com Accupril®. No entanto, a hipotensão é uma conseqüência possívelda terapia de inibição da ECA em pacientes com depleção de sal/volume, tais como ospreviamente tratados com diuréticos e que tenham restrição de sal na dieta ou que estejamem diálise.Os pacientes que já estejam fazendo uso de um diurético, quando for iniciado o tratamentocom Accupril® podem desenvolver hipotensão sintomática. Nos pacientes que estejamrecebendo diurético é importante, se possível, interromper o diurético por 2 a 3 dias antes deiniciar o tratamento com Accupril®. Se a pressão arterial não for controlada somente comAccupril®, o tratamento diurético deve ser retomado. Se não for possível suspender otratamento diurético, deve-se iniciar o tratamento com Accupril® com baixa dosagem (vide?Interações Medicamentosas?).Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva que apresentarem risco de hipotensãoexcessiva, o tratamento com Accupril® deve ser iniciado nas doses recomendadas emantidos sob estrita supervisão médica; esses pacientes devem ser acompanhadoscuidadosamente durante as primeiras duas semanas de tratamento e todas as vezes que adose de Accupril® for aumentada.Se ocorrer hipotensão sintomática, o paciente deve ser colocado em decúbito dorsalhorizontal e, se necessário, receber uma infusão intravenosa de solução salina normal. Umaresposta hipotensiva transitória não é uma contra-indicação para doses adicionais,entretanto, se tal fato ocorrer, deve-se considerar uma redução na dose de Accupril® ouqualquer tratamento diurético concomitante.Neutropenia/agranulocitoseOs inibidores da ECA raramente foram associados com agranulocitose e depressão damedula óssea em pacientes com hipertensão não-complicada, mas mais freqüentementeem pacientes com insuficiência renal, especialmente se também forem portadores devasculite por colagenose. Raramente foi relatada agranulocitose durante o tratamento comAccupril®. Assim como ocorre com outros inibidores da ECA, deve-se considerar omonitoramento da contagem de leucócitos em pacientes portadores de vasculite porcolagenoses e/ou doenças renais.Mortalidade e morbidade fetal/neonatalVide ?Uso Durante a Gravidez e Lactação?.Insuficiência renalComo conseqüência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona, alterações nafunção renal podem ser antecipadas em indivíduos suscetíveis. Em pacientes cominsuficiência cardíaca grave cuja função renal possa depender da atividade do sistemarenina-angiotensina-aldosterona, o tratamento com inibidores da ECA, incluindo Accupril®,pode estar associado com oligúria e/ou azotemia progressiva e raramente insuficiência renalaguda e/ou morte (vide ?Reações Adversas?).A meia-vida do quinaprilato é prolongada à medida que o clearance de creatinina éreduzido. Pacientes com clearance de creatinina abaixo de 60 mL/min necessitam de dosesiniciais menores de Accupril® (vide ?Posologia?). A dose nestes pacientes deve seraumentada de acordo com a resposta terapêutica, e a função renal deve sercuidadosamente monitorada, embora estudos iniciais não indiquem que Accupril® produzadeterioração da função renal.Alguns pacientes com hipertensão ou insuficiência cardíaca sem pré-existência aparente dedoença vascular renal desenvolveram aumentos nos níveis de uréia e creatinina séricas,geralmente leves e de caráter transitório, especialmente quando Accupril® foi administradoconcomitantemente a um diurético. Isso tem maior probabilidade de ocorrer em pacientescom insuficiência renal pré-existente. Pode ser necessário reduzir a dose e/ou descontinuaro diurético e/ou Accupril®.Nos estudos clínicos em pacientes hipertensos com estenose uni ou bilateral da artériarenal, foram observados em alguns pacientes, após o tratamento com inibidores da ECA,aumentos de uréia no sangue e creatinina sérica, estas elevações foram quase semprereversíveis após descontinuação do inibidor da ECA e/ou tratamento com diurético. Nessespacientes, a função renal deve ser monitorada durante as primeiras semanas de tratamento(vide ?Reações Adversas?).Insuficiência hepáticaAccupril® quando associado a um diurético deve ser utilizado com cautela por pacientescom insuficiência hepática ou doença hepática progressiva uma vez que pequenasalterações de volume e balanço eletrolítico podem provocar coma hepático. A metabolizaçãodo quinapril a quinaprilato é normalmente dependente de esterase hepática. Concentraçõesde quinaprilato são reduzidas em pacientes com cirrose alcoólica devido à desesterificaçãodeficiente do quinapril.Hipercalemia e diuréticos poupadores de potássioComo ocorre com outros inibidores da ECA, pacientes que utilizam Accupril® isoladamentepodem ter seus níveis séricos de potássio aumentados. Quando administradosconcomitantemente, Accupril® pode reduzir a hipocalemia induzida pelos diuréticostiazídicos. Accupril® não foi estudado em tratamento concomitante a diuréticos poupadoresde potássio. Devido ao risco de aumentos maiores nos níveis de potássio sérico, aconselhaseiniciar o tratamento com precaução e monitorar cuidadosamente os níveis séricos depotássio do paciente, se a associação terapêutica com diuréticos poupadores de potássiofor indicada (vide ?Hipotensão? e ?Interações Medicamentosas?).Hipoglicemia e diabetesOs inibidores da ECA foram associados com hipoglicemia em pacientes diabéticos utilizandoinsulina ou agentes hipoglicemiantes orais. Pode ser necessário monitoramento cuidadosodos pacientes diabéticos.TosseTem sido relatada tosse com o uso de inibidores da ECA, incluindo o quinapril,caracteristicamente a tosse é não-produtiva, persistente e é resolvida após adescontinuação da terapia. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser consideradaquando se realizar o diagnóstico diferencial da tosse.Cirurgia/anestesiaAccupril® deve ser empregado com precaução quando os pacientes forem submetidos acirurgias de grande porte ou anestesia, pois foi demonstrado que os inibidores da ECApodem bloquear a formação de angiotensina II, secundariamente à liberação compensatóriade renina. Isto pode levar à hipotensão, que pode ser corrigida por expansão de volume.

Uso Na Gravidez
Accupril® é contra-indicado durante a gravidez (vide ?Contra-indicações?).Os inibidores da ECA podem causar morbidade e mortalidade fetal e neonatal quandoadministrados às gestantes. Se ocorrer gravidez enquanto a paciente estiver recebendoAccupril®, o tratamento deve ser descontinuado.Crianças expostas aos inibidores da ECA durante a gravidez, podem tem um riscoaumentado para mal-formações do sistema cardiovascular e sistema nervoso central.Também foram relatados casos de prematuridade, hipotensão, distúrbios do sistema renal(incluindo insuficiência renal, hipoplasia craniana, oligohidrâmnio, contraturas dos membros,deformidades crânio-faciais, desenvolvimento pulmonar hipoplásico e retardo docrescimento intra-uterino, duto arterioso evidente, morte fetal e/ou morte do recém-nascidoem associação com o uso maternal de inibidores da ECAAs pacientes e os médicos devem estar atentos para o fato de que o oligohidrâmnio podenão aparecer até que já tenha ocorrido lesão irreversível ao feto.Crianças que foram expostas intra-uterinamente aos inibidores da ECA devem sercuidadosamente observadas para avaliação de hipotensão, oligúria e hipercalemia. Se ocorreroligúria, a atenção deve ser direcionada para a manutenção da pressão arterial e da perfusãorenal.Accupril® é classificado na categoria C (primeiro trimestre) e D (segundo e terceirotrimestres) de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizadopor mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico emcaso de suspeita de gravidez.Os inibidores da ECA, incluindo Accupril® são secretados no leite materno em proporçõeslimitadas. Devido a este fato, devem ser tomadas precauções ao administrar Accupril® a lactantes.

Interações Medicamentosas
Tetraciclina e outros fármacos que interagem com magnésio: a administraçãoconcomitante de quinapril e tetraciclina reduziu a absorção desta última em voluntários sadiosem aproximadamente 28% a 37%. A diminuição da absorção de tetraciclina deve-se àpresença de carbonato de magnésio, utilizado como excipiente na formulação de Accupril ®(cloridrato de quinapril). Esta interação deve ser levada em consideração se Accupril ® etetraciclina forem prescritos para uso concomitante.Lítio: foi relatado aumento nos níveis séricos de lítio e sintomas de toxicidade ao lítio empacientes sob tratamento concomitante de lítio e um inibidor da ECA, devido à perda de sódiopromovida por esses agentes. O quinapril e o lítio devem ser co-administrados com precauçãoe são recomendados monitoramentos freqüentes dos níveis séricos de lítio. Se também forutilizado um diurético, pode haver aumento do risco de toxicidade pelo lítio.Outros agentes: não ocorreram interações farmacocinéticas importantes quando Accupril ® foiadministrado concomitantemente a propranolol, hidroclorotiazida, digoxina ou cimetidina.O efeito anticoagulante de uma dose única de varfarina (quantificado pelo tempo deprotrombina) não foi significativamente alterado pela co-administração de Accupril ® 2 vezespor dia.A co-administração de doses múltiplas de 10 mg de atorvastatina com 80 mg de quinaprilresultou em alteração significativa nos parâmetros farmacocinéticos da atorvastatina no estadode equilíbrio.Terapia concomitante a diuréticos: assim como ocorre com outros inibidores da ECA,pacientes que estejam fazendo uso de diuréticos, especialmente aqueles em que a terapiadiurética tenha sido instituída recentemente, podem ocasionalmente sofrer uma reduçãoexcessiva da pressão arterial após o início da terapia com Accupril ®. Efeitos hipotensivos apósa primeira dose de Accupril ® podem ser minimizados descontinuando-se o diurético por algunsdias antes de se iniciar o tratamento. Se não for possível descontinuar o diurético, a dose inicialde Accupril ® pode ser reduzida. Em pacientes nos quais o diurético for mantido, o médicopoderá observar o paciente por até duas horas após a dose inicial de Accupril ® (vide?Advertências e Precauções? e ?Posologia?).Agentes que aumentam os níveis de potássio sérico: o quinapril é um inibidor de enzimaconversora de angiotensina capaz de diminuir os níveis de aldosterona, podendo resultar emuma retenção de potássio. Portanto, a terapia concomitante de Accupril ® e diuréticospoupadores de potássio (por ex., espironolactona, triantereno ou amilorida), suplementaçõesde potássio ou substitutos do sal que contenham potássio, deve ser utilizada com cuidado ecom monitoração apropriada do potássio sérico (vide ?Advertências e Precauções?).

Reações Adversas
A segurança de Accupril (cloridrato de quinapril) foi avaliada em 4960 indivíduos, mostrando serbem tolerado. Destes, 3203 pacientes incluindo 655 idosos participaram de estudos clínicoscontrolados. Accupril foi avaliado quanto à segurança a longo prazo em mais de 1400 pacientestratados por um ano ou mais.As reações adversas foram geralmente de natureza leve e transitórias. As reações adversas maisfreqüentemente observadas durante os estudos clínicos controlados foram cefaléia (7,2%), tontura(5,5%), tosse (3,9%), fadiga (3,5%), rinite (3,2%), naúseas e/ou vômitos (2,8%) e mialgia (2,2%).Foi observado que, caracteristicamente, a tosse é não-produtiva, persistente e desaparece após adescontinuação da terapia.A descontinuação do tratamento por causa de reações adversas foi necessária em 5,3% dospacientes tratados com Accupril nos estudos clínicos controlados.A tabela abaixo mostra as reações adversas que ocorreram em 1% ou mais dos 3203 pacientesnos estudos clínicos controlados tratados com Accupril, associado ou não a um diurético. Aincidência de reações adversas em um subgrupo de 655 pacientes com 65 anos ou mais éapresentada para comparação. Também é apresentado um subgrupo de 2005 pacientes, nosestudos controlados, tratados apenas com Accupril como monoterapia para hipertensão.(continua..).

Posologia
Hipertensão. Monoterapia: a dose inicial recomendada de Accupril (cloridrato de quinapril) em pacientes que não estejam utilizando diuréticos é de 10 ou 20mg/dia. Dependendo da resposta clínica, a dose pode ser ajustada (dobrando-se a dose) para uma dose de manutenção de 20 a 40mg/dia, administrados em dose única ou podendo ser divididos em duas tomadas. Geralmente os ajustes de dose devem ser feitos em intervalos de quatro semanas. O controle a longo prazo é mantido em muitos pacientes em regime de dose única diária. Têm sido empregadas doses de até 80mg diários em alguns pacientes.Uso concomitante c/ diuréticos: nos pacientes que devem continuar o tratam. c/ diuréticos, a dose inicial recomendada de Accupril (cloridrato de quinapril) é de 5mg, e deve ser subseqüentemente ajustada (conforme descrito adiante) até a obtenção da resposta ótima (vide Interações). Insuficiência renal: os dados cinéticos indicam que a meia-vida aparente de eliminação do quinaprilat aumenta à medida em que diminui o clearance de creatinina. As doses iniciais recomendadas baseadas em dados clínicos e farmacocinéticos de pacientes c/ insuficência renal são: A idade, isoladamente, não parece afetar o perfil de eficácia ou segurança de Accupril (cloridrato de quinapril). Portanto, a dose inicial recomendada de Accupril (cloridrato de quinapril) em pacientes idosos é de 10mg, administrados uma vez ao dia, seguido de ajuste posológico até obtenção de resposta ótima.Insuficiência cardíaca congestiva: Accupril (cloridrato de quinapril) é indicado como tratam. coadjuvante c/ diuréticos e/ou glicosídeos cardíacos. A dose inicial recomendada a pacientes c/ insuficiência cardíaca congestiva é de 5mg uma ou duas vezes ao dia, após quais o paciente deve ser cuidadosamente monitorado c/ relação à hipotensão sintomática. Se a dose inicial de Accupril (cloridrato de quinapril) for bem tolerada, a dose individual pode ser ajustada até uma dose efetiva, usualmente 10 a 40mg/dia divididos em duas doses iguais, c/ terapia concomitante.Insuficiência renal: dados cinéticos indicam que a eliminação de Accupril (cloridrato de quinapril) é dependente do nível da função renal. A dose inicial recomendada de Accupril (cloridrato de quinapril) é de 5mg em pacientes c/ um clearance de creatinina acima de 30ml/min e 2,5mg em pacientes c/ um clearance de creatinina menor que 30ml/min. Se a dose inicial for bem tolerada, Accupril (cloridrato de quinapril) pode ser administrado a partir do dia seguinte em um regime de duas vezes ao dia. Não ocorrendo hipotensão excessiva ou deterioração significativa da função renal, a dose pode ser aumentada em intervalos semanais, baseando-se em respostas clínicas e hemodinâmicas.

Características Farmacológicas
Propriedades FarmacodinâmicasO cloridrato de quinapril é o sal de quinapril, éster-etila de um inibidor não-sulfidrílico da enzimaconversora da angiotensina (ECA), o quinaprilato.A administração de 10 a 40 mg de quinapril a pacientes com hipertensão de grau leve amoderado, resulta na redução da pressão arterial nos pacientes tanto na posição sentadacomo na posição em pé, com um efeito mínimo sobre a freqüência cardíaca. A atividade antihipertensivainicia-se dentro de uma hora, alcançando o pico normalmente entre duas a quatrohoras após a administração. Em alguns pacientes podem ser necessárias duas semanas detratamento para atingir os efeitos máximos de redução da pressão arterial. Nas dosesrecomendadas, os efeitos anti-hipertensivos são mantidos, na maioria dos pacientes, ao longodo intervalo posológico de 24 horas e continuam durante o tratamento a longo prazo.Os estudos hemodinâmicos em pacientes com hipertensão indicam que a redução da pressãoarterial produzida pelo quinapril é acompanhada por uma redução na resistência periférica totale na resistência vascular renal, com pouca ou nenhuma alteração na freqüência cardíaca, noíndice cardíaco, no fluxo sangüíneo renal, na taxa de filtração glomerular ou na fração defiltração.A terapia concomitante a diuréticos do tipo tiazídicos e/ou adição de terapia com agentes betabloqueadoresaumentam os efeitos anti-hipertensivos do quinapril, possibilitando um efeito dediminuição da pressão sangüínea maior do que aquele observado com o uso desses agentesisoladamente.Os efeitos terapêuticos parecem ser os mesmos para pacientes idosos (65 anos ou mais) epara pacientes adultos mais jovens, medicados com a mesma dose diária, sem aumento naincidência de reações adversas em pacientes idosos.A administração de quinapril a pacientes com insuficiência cardíaca congestiva reduz aresistência vascular periférica, a pressão arterial média, a pressão sistólica e a diastólica, apressão capilar pulmonar e aumenta o débito cardíaco.Em 149 pacientes que passaram por uma cirurgia de revascularização coronária eletiva, otratamento com Accupril® (cloridrato de quinapril) 40 mg reduziu a incidência de eventosisquêmicos pós-cirurgia, comparado ao placebo, durante um ano de acompanhamento.Accupril® melhorou a disfunção endotelial verificada em artérias coronárias e braquiais empacientes com doença arterial coronária (DAC) mas sem manifestação de hipertensão ouinsuficiência cardíaca.O quinapril melhora a disfunção endotelial por mecanismos que levam ao aumento dadisponibilidade do óxido nítrico. A disfunção endotelial é considerada um mecanismofisiopatológico importante e fundamental na DAC. O significado clínico dessa melhora nadisfunção endotelial ainda não foi estabelecido.Mecanismo de AçãoQuinapril é rapidamente desesterificado a quinaprilato (sendo seu principal metabólito o diácidoquinapril) o qual, nos estudos em humanos e animais, é um potente inibidor da enzimaconversora da angiotensina (ECA). A ECA é uma peptidil dipeptidase que catalisa a conversãoda angiotensina I para a vasoconstritora angiotensina II, que está envolvida no controle e nafunção vascular por meio de vários mecanismos diferentes, incluindo estimulação da secreçãode aldosterona pelo córtex adrenal. O modo de ação do quinapril em seres humanos e emanimais é inibir a atividade da ECA circulante e tissular, diminuindo desse modo a atividadevasopressora e a secreção de aldosterona. A remoção do feedback negativo da angiotensina IIna secreção de renina conduz a um aumento da atividade da renina plasmática (ARP).Além do principal mecanismo de ação anti-hipertensiva ser através do sistema reninaangiotensina-aldosterona, o quinapril exerce ações anti-hipertensivas também em pacienteshipertensos com renina baixa. A monoterapia com o quinapril foi um tratamento antihipertensivoeficaz em todas as raças estudadas, apesar de ter sido menos eficaz empacientes da raça negra (um grupo que apresenta, predominantemente, baixos níveis derenina) quando comparado a pacientes de outras raças. A ECA é idêntica à cininase II, umaenzima que degrada a bradicinina, um potente peptídeo vasodilatador. Ainda não foi elucidadose um aumento nos níveis de bradicinina contribui para o efeito terapêutico de quinapril.Nos estudos em animais, o efeito anti-hipertensivo de quinapril excede o seu efeito inibitóriosobre ECA circulante, enquanto que a inibição da ECA tissular está mais intimamenterelacionada com a duração de seus efeitos anti-hipertensivos.Os inibidores da ECA, incluindo quinapril, podem aumentar a sensibilidade à insulina.Propriedades FarmacocinéticasApós administração oral, picos de concentração plasmática de quinapril são observados dentrode uma hora. Com base na recuperação de quinapril e seus metabólitos na urina, a absorção éde aproximadamente 60%. Trinta e oito por cento da administração oral de quinapril estásistemicamente disponível sob a forma de quinaprilato. A meia-vida plasmática aparente doquinapril é de aproximadamente uma hora. Os picos de concentrações plasmáticas doquinaprilato são observados aproximadamente duas horas após a administração oral dequinapril. O quinaprilato é eliminado principalmente por excreção renal e apresenta uma meiavidade acumulação efetiva de cerca de três horas. Aproximadamente 97% do quinapril ou doquinaprilato circulantes no plasma ligam-se às proteínas.Nos pacientes com insuficiência renal, a meia-vida de eliminação aparente do quinaprilatoaumenta conforme a diminuição do clearance de creatinina. Estudos farmacocinéticos empacientes com doença renal em estágio terminal, submetidos à hemodiálise crônica ou à diáliseperitoneal contínua em ambulatório, indicam que a diálise tem pouco efeito na eliminação doquinapril e do quinaprilato. Existe uma correlação linear entre o clearance do quinaprilatoplasmático e o clearance da creatinina. A eliminação do quinaprilato também está reduzida empacientes idosos (de 65 anos ou mais), e está bem correlacionada com seus níveis de funçãorenal (vide ?Posologia?).Os estudos em ratos indicam que o quinapril e seus metabólitos não cruzam a barreira hematoencefálica.Farmacocinética em Pacientes IdososPacientes idosos apresentaram aumento de AUC e nos picos de quinaprilato comparado aosvalores observados em pacientes mais jovens; isto parece estar relacionado a um decréscimoda função renal, ao invés da idade por si só. Em estudos controlados e não-controlados nosquais 21% dos pacientes tinham 65 anos ou mais, não foram observadas diferenças globais naeficácia ou na segurança do tratamento entre pacientes idosos e jovens. Contudo, não podeser descartada a maior sensibilidade de alguns indivíduos mais idosos.Dados de Segurança Pré-ClínicosCarcinogênese, mutagênese e diminuição da fertilidadeAccupril® não foi carcinogênico em camundongos ou ratos quando administrado em doses deaté 75 ou 100 mg/kg/dia (50 a 60 vezes a dose diária máxima recomendada para humanos,respectivamente), por 104 semanas. Tanto o quinapril como o quinaprilato não se mostrarammutagênicos no teste bacteriano de Ames, com ou sem ativação metabólica. Quinapril tambémmostrou os seguintes testes negativos de toxicologia genética: mutação in vitro em célula demamífero, troca de cromátides irmãs em cultura de células de mamíferos, teste de micronúcleoem camundongos, aberração cromossômica in vitro com células pulmonares V79 em meio decultura e um estudo citogenético in vivo com medula óssea de rato. Não houve efeitosadversos na fertilidade ou na reprodução de ratas com doses de até 100 mg/kg/dia (60 vezes adose diária máxima recomendada para humanos).Não foram observados efeitos fetotóxicos ou teratogênicos em ratos que receberam doses dequinapril de até 300 mg/kg/dia (180 vezes a dose diária máxima recomendada para humanos),apesar da toxicidade materna com a dose de 150 mg/kg/dia. O peso da ninhada foi reduzidoem ratas tratadas no final da gestação e durante a lactação com doses de 25 mg/kg/dia oumais. Quinapril não foi teratogênico em coelhas, entretanto, como notado com outros inibidoresda ECA, foi observada toxicidade materna e embriotoxicidade em algumas coelhas quereceberam doses de apenas 0,5 mg/kg/dia e 1 mg/kg/dia, respectivamente.

Uso em grupos de risco
Uso em Pacientes IdososA idade, isoladamente, não parece afetar o perfil de eficácia e segurança de Accupril®.Portanto, a dose inicial recomendada de Accupril® em pacientes idosos é de 10 mg,administrados uma vez ao dia, seguido de ajuste posológico até obtenção de resposta ótima.Uso em CriançasA segurança e eficácia de Accupril® em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Armazenagem
Accupril® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegidoda luz e umidade.

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