segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vesanoid 10 Mg 100 Caps - Vesanoid

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Vesanoid 10 Mg 100 Caps
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Informações
O ácido all-trans-retinóico é um metabólito natural do retinol e pertence à classe dos retinóides, que compreende análogos naturais e sintéticos. Estudos com o ácido all-trans-retinóico in vitro demonstraram indução de diferenciação e inibição de proliferação celular em linhagens de células hematopoiéticas transformadas, incluindo as linhagens de células leucêmicas mielóides humanas. O mecanismo de ação na leucemia promielocítica aguda (LPA) não é conhecido podendo ser devido a uma alteração na ligação do ácido all-trans-retinóico a um receptor no núcleo celular de ácido retinóico (RAR) uma vez que o ­ - receptor do ácido retinóico é alterado pela fusão com a proteína chamada LPM.

Indicações
Vesanoid (Tretinoína) é indicado para indução da remissão em leucemia promielocítica aguda (LPA; classificação FAB LMA-M3). Pacientes não tratados anteriormente, bem como pacientes que recaíram depois de quimioterapia padrão (antraciclina e citosina arabinosídeo ou tratamentos similares) ou pacientes que são refratários a qualquer quimioterapia devem ser tratados com ácido all-trans-retinóico. A associação de quimioterapia ao ácido all-trans-retinóico aumenta a duração da sobrevida e reduz o risco de recidiva comparado a quimioterapia sozinha. A terapia de manutenção está ainda em investigação, entretanto a perda da capacidade de resposta ao ácido all-trans-retinóico foi relatada entre os pacientes mantidos somente com ácido all-trans-retinóico.

Contra Indicações
Vesanoid (Tretinoína) está contra-indicado para pacientes com conhecida hipersensibilidade ao ácido all-trans-retinóico ou qualquer um dos seus componentes. O ácido all-trans-retinóico é teratogênico. Portanto, está contra-indicado durante a gravidez e em lactantes (vide Gravidez e Lactantes). O uso do ácido all-trans-retinóico em combinação com tetraciclinas, progestágenos de baixa dose e vitamina A é contra-indicado (vide Interações Medicamentosas).

Advertências
Durante estudos clínicos a hiperleucocitose foi freqüentemente observada (75%), algumas vezes associada com a Síndrome do Ácido Retinóico (SAR). A SAR foi relatada em muitos pacientes portadores de leucemia promielocítica aguda (até 25% em alguns estudos clínicos) tratados com o ácido all-trans-retinóico. Essa síndrome é caracterizada por febre, dispnéia, desconforto respiratório agudo, infiltrados pulmonares, hiperleucocitose, hipotensão, derrame pleural, edema, aumento do peso, insuficiência hepática, insuficiência renal e falência de múltiplos órgãos. Se não for tratada esta síndrome pode ser fatal. Para os pacientes que têm hiperleucocitose quando recebem ácido all-trans-retinóico sozinho, a SAR pode ser prevenida, baseando-se na contagem de leucócitos, com a adição de quimioterapia baseada em antraciclinas, em doses plenas, ao regime com ácido all-trans-retinóico. As atuais recomendações terapêuticas são: • Tratamento imediato com uma combinação de ácido all-trans-retinóico e quimioterapia dos pacientes que se apresentem, ao diagnóstico ou a qualquer tempo, com uma contagem de leucócitos maior que 5 x 109/L • Adição de quimioterapia em doses plenas à terapia com ácido all-trans-retinóico em pacientes com uma contagem de leucócitos menor que 5 x 109/L no dia 0 (zero) do tratamento com ácido all-transretinóico e se a contagem de leucócitos tornar-se: • Maior ou igual a 6 x 109/L a qualquer momento do dia 1 ao dia 6 do tratamento; • e/ ou maior ou igual a 10 x 109/L a qualquer momento do dia 7 ao dia 10 do tratamento; • e/ ou maior ou igual a 15 x 109/L a qualquer momento do dia 11 ao dia 28 do tratamento. • Tratamento com dexametasona (10 mg a cada 12 horas por no máximo três dias ou até a resolução dos sintomas), se o paciente apresentar sinais clínicos precoces da síndrome. Há um risco de trombose durante o primeiro mês de tratamento. O ácido all-trans-retinóico só deve ser utilizado em pacientes portadores de leucemia promielocítica aguda (LPA) sob a supervisão de especialista com experiência no tratamento de doenças hematológicas/oncológicas.

Uso Na Gravidez
Todas as medidas listadas abaixo devem ser consideradas em relação à gravidade da doença e a urgência do tratamento. O ácido all-trans-retinóico é teratogênico. É, portanto, contra-indicado não só para mulheres grávidas mas também para aquelas que possam vir a engravidar durante ou até um mês após o término do tratamento a menos que, devido à gravidade das condições da paciente e urgência do tratamento, o benefício do tratamento com ácido all-trans-retinóico se sobreponha ao risco de anormalidades fetais. Existe um risco extremamente alto, para qualquer feto exposto, do nascimento de uma criança deformada no caso de gravidez durante a administração do ácido all-trans-retinóico, independente da dosagem ou do tempo de tratamento. O tratamento com o ácido all-trans-retinóico somente deve ser iniciado em mulheres com potencial para engravidar se forem satisfeitas todas as seguintes condições: - A paciente deve ser informada por seu médico sobre o perigo de engravidar durante e após um mês do término do tratamento com o ácido all-trans-retinóico. - A paciente deseja aderir e cumprir as medidas anticoncepcionais obrigatórias. É absolutamente essencial que toda mulher com potencial para engravidar que esteja para ser submetida ao tratamento com o ácido all-trans-retinóico utilize um método de contracepção eficaz, durante o tratamento e um mês após a interrupção do tratamento com o ácido all-trans-retinóico. - Testes de gravidez devem ser realizados mensalmente durante o tratamento. Caso ocorra gravidez, apesar dessas precauções, na vigência do tratamento com o ácido all-trans-retinóico ou em até um mês após a sua interrupção, há um grande risco de malformação grave do feto, particularmente se o ácido all-trans-retinóico tiver sido tomado durante o primeiro trimestre da gravidez. Lactantes Uma vez iniciado o tratamento com o ácido all-trans-retinóico, a lactação deve ser interrompida.

Interações Medicamentosas
Como o ácido all-trans-retinóico é metabolizado pelo sistema P-450 hepático, há a possibilidade de alteração dos parâmetros farmacocinéticos em pacientes em que houve a administração concomitante de medicamentos que são também indutores ou inibidores desse sistema. As medicações que geralmente induzem as enzimas hepáticas P-450 são a rifampicina, glicocorticóides, fenobarbital e pentobarbital. As medicações que geralmente inibem as enzimas hepáticas P-450 são cetoconazol, cimetidina, eritromicina, verapamil, diltiazem e ciclosporina. Não há dados que sugeriram que a coadministração dessas medicações aumentem ou diminuam tanto a eficácia quanto a toxicidade do ácido all-trans-retinóico. Não há dados sobre uma possível interação farmacocinética entre o ácido alltrans- retinóico e daunorrubicina e AraC. Associações medicamentosas contra-indicadas (vide Contra-indicações) Progestágenos de baixa dose: o ácido all-trans-retinóico causa diminuição da eficácia contraceptiva dos progestágenos. Tetraciclinas: o tratamento sistêmico com retinóides pode causar a elevação da pressão intracraniana. As tetraciclinas também podem causar a elevação da pressão intracraniana, assim os pacientes não devem ser tratados com ácido all-trans-retinóico e tetraciclinas ao mesmo tempo. Vitamina A: como outros retinóides, o ácido all-trans-retinóico não deve ser administrado em combinação com a vitamina A porque os sintomas de hipervitaminose A poderiam se agravar.

Reações Adversas
Em pacientes tratados com as doses diárias recomendadas do ácido all-trans-retinóico os efeitos adversos mais freqüentes consistem de sinais e sintomas da síndrome da hipervitaminose A que o ácido all-trans-retinóico compartilha com outros retinóides. * Pele: secura, eritema e exantema, prurido, sudorese, perda de cabelo, ulceração genital foi relatada infreqüentemente. * Membranas mucosas: queilite, secura da boca, nariz, conjuntiva e outras membranas mucosas com ou sem sintomas inflamatórios. * Sistema nervoso central: cefaléia, hipertensão intracraniana/ pseudotumor cerebral (principalmente em crianças), febre, tremores, tontura, confusão, ansiedade, depressão, paraestesias, insônia, mal estar. * Sistema neuro-sensorial: desordens da visão e audição. * Sistema músculo-esquelético: dor óssea, dor torácica. * Trato gastrintestinal: náusea, vômito, dor abdominal, constipação, diarréia, apetite diminuído, pancreatite. * Disfunções metabólica, hepática e renal: elevação sérica dos triglicérides, colesterol, transaminases (TGP, TGO), creatinina. Foram relatados casos ocasionais de hipercalcemia. * Sistema respiratório: dispnéia, insuficiência respiratória, derrame pleural, síndrome semelhante à asma. * Sistema cardiovascular: arritmias, ruborização, edema. Alguns casos de trombose também foram relatados. Estas reações adversas não parecem representar um risco permanente ou irreversível. A decisão de interromper ou continuar a terapia deve ser baseada na avaliação do benefício do tratamento em relação à gravidade dos efeitos colaterais. * Síndrome do Ácido Retinóico em pacientes com leucemia promielocítica aguda. Os sinais, sintomas e manifestações dessa síndrome potencialmente fatal, assim como a sua prevenção e terapia foram descritas acima (vide Precauções e Advertências). * Teratogenicidade: vide Gravidez e Lactantes. Há informações limitadas sobre a segurança do uso da tretinoína em crianças. Houve alguns relatos de aumento da toxicidade em crianças tratadas com tretinoína, particularmente aumento do pseudotumor cerebral.

Posologia
Recomenda-se uma dose diária total de 45 mg/m2 de superfície corpórea dividida em duas doses iguais, por via oral, para pacientes portadores de leucemia promielocítica aguda. Isto corresponde a aproximadamente 8 cápsulas diárias para um adulto. Recomenda-se que pacientes pediátricos sejam tratados com 45 mg/m2, a menos que toxicidades graves surjam. A redução da dose deve ser particularmente considerada para crianças com cefaléia intratável. O tratamento deve ser continuado por 30 a 90 dias até que se obtenha remissão completa. Devido à falta de maiores informações no caso de insuficiência renal e/ ou hepática a dose será reduzida para 25 mg/m2 como uma medida de precaução. Após remissão completa, um esquema de quimioterapia de consolidação incluindo antraciclina e citosina arabinosídeo deve ser iniciado imediatamente; por exemplo, três cursos em intervalos de 5 a 6 semanas. Se houve remissão com ácido all-trans-retinóico sozinho, não é necessário modificar as doses da tretinoína se ela for utilizada com quimioterapia. O efeito da comida na biodisponibilidade do ácido all-trans-retinóico não foi caracterizado. Uma vez que sabemos que a biodisponibilidade dos retinóides, como uma classe, aumenta na presença de comida, recomenda-se que o ácido all-trans-retinóico seja administrado com uma refeição ou pouco depois dela.

Superdosagem
Até agora, não foram relatados casos de superdosagem aguda com o ácido all-trans-retinóico. Entretanto, no caso de superdosagem acidental com ácido all-trans-retinóico, sinais reversíveis de hipervitaminose A (cefaléia, náusea, vômito) podem aparecer. A dose recomendada em leucemia promielocítica aguda é de um quarto da dose máxima tolerada em pacientes portadores de tumores sólidos e abaixo da dose máxima tolerada em crianças. Não há tratamento específico no caso de uma superdosagem, no entanto, é importante que o paciente seja tratado em uma unidade hematológica especial.

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