quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Valcyte 450 Mg 60 Cprs - Valcyte

Use os links abaixo para mais informações do medicamento

Valcyte 450 Mg 60 Cprs
Ofertas do produto: www.maispreco.com/valcyte-450-mg-60-cprs/7251/remedios.do
Outras apresentações: www.maispreco.com/remedios/valcyte.do
Laboratório: www.maispreco.com/roche/189/laboratorio.do



Informações
O valganciclovir é um L-valil éster (pró-droga) de ganciclovir a qual, após sua administração oral, é rapidamente convertido para ganciclovir pelas esterases intestinal e hepática. O ganciclovir é um análogo sintético da 2?- desoxiguanosina, a qual inibe a replicação dos vírus do herpes, in vitro e in vivo. Os vírus humanos sensíveis incluem o citomegalovírus humano (HCMV), os vírus herpes simples 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2), os vírus herpes humano 6, 7 e 8 (HHV-6, HHV-7, HHV-8), o vírus de Epstein-Barr (EBV), o vírus da varicela zoster (VZV) e o vírus da hepatite B. Nas células infectadas por CMV, o ganciclovir é inicialmente fosforilado para ganciclovir monofosfato pela cinase da proteína viral, UL97. As fosforilações adicionais são realizadas pelas cinases celulares para produzir trifosfato de ganciclovir, o qual passa a ser lentamente metabolizado intracelularmente. Foi demonstrado que isto ocorre nas células infectadas por HSV e HCMV com meias-vidas de 18 e entre 6 e 24 horas respectivamente, após a remoção do ganciclovir extracelular. Como a fosforilação é amplamente dependente da cinase viral, a fosforilação do ganciclovir ocorre preferencialmente nas células infectadas por vírus. A atividade virustática do ganciclovir é devida à inibição da síntese do DNA viral pela: a) inibição competitiva da incorporação da desoxiguanosina trifosfato para o DNA viral pela DNA polimerase viral, e b) incorporação do trifosfato de ganciclovir ao DNA viral causando a finalização ou o prolongamento muito limitado do DNA viral. O IC50 antiviral típico contra o CMV in vitro encontra-se na faixa de 0,08 mcM (0,02 mcg/ml) até 14 mcM (3,5 mcg/mcl).

Indicações
Valcyte (cloridrato de valganciclovir) é indicado para o tratamento de retinite por citomegalovírus (CMV) em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e na profilaxia da doença pelo CMV em receptores de transplante de órgão sólido de alto risco (doador soropositivo para CMV e receptor soronegativo).

Contra Indicações
Valcyte (cloridrato de valganciclovir) está contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao valganciclovir, ganciclovir ou a qualquer componente do produto. Devido à semelhança da estrutura química de Valcyte (cloridrato de valganciclovir) àquela de aciclovir e valaciclovir, uma reação de hipersensibilidade cruzada entre estas drogas é possível.

Uso Na Gravidez
Os estudos de toxicidade reprodutiva com valganciclovir não foram repetidos por causa da rápida e extensa conversão para ganciclovir. O ganciclovir causa disfunção na fertilidade e teratogenicidade em animais. As mulheres em idade fértil devem ser orientadas a utilizarem métodos de contracepção eficazes durante o tratamento. Os pacientes do sexo masculino devem ser orientados a utilizarem um método anticoncepcional de barreira durante o tratamento e, por pelo menos 90 dias após o término do tratamento com Valcyte (cloridrato de valganciclovir) (vide Dados de segurança pré-clínica). A segurança de Valcyte (cloridrato de valganciclovir) para uso em humanos durante a gravidez não foi estabelecida. O uso de Valcyte (cloridrato de valganciclovir) deve ser evitado em mulheres grávidas, a menos que os benefícios para a mãe justifiquem os riscos potenciais ao feto. O desenvolvimento peri e pós-natal não foi estudado com valganciclovir ou com ganciclovir, mas a possibilidade de o ganciclovir ser excretado no leite materno, causando reações adversas sérias no lactente não pode ser excluído. Portanto, deve ser tomada a decisão de descontinuar a droga ou a amamentação, levando em conta o benefício potencial de Valcyte (cloridrato de valganciclovir) para a mãe lactante.

Interações Medicamentosas
Interações medicamentosas com Valcyte (cloridrato de valganciclovir) Em um modelo de permeabilidade intestinal de rato in situ, não foi observada interação de valaciclovir, didanosina, nelfinavir, ciclosporina, omeprazol e micofenolato mofetila com valganciclovir. Valcyte (cloridrato de valganciclovir) é metabolizado para ganciclovir; portanto, as interações associadas ao ganciclovir são esperadas para Valcyte (cloridrato de valganciclovir). Interações medicamentosas com ganciclovir A ligação do ganciclovir às proteínas plasmáticas é de apenas 1% a 2%, não sendo esperadas interações de drogas envolvendo deslocamento dos sítios de ligação. Imipenem-cilastatina Foram relatadas convulsões em pacientes que receberam ganciclovir e imipenem-cilastatina concomitantemente. Estas drogas não devem ser utilizadas concomitantemente, a menos que os benefícios potenciais se sobreponham aos riscos (vide Precauções e advertências). Probenecida A probenecida administrada com ganciclovir oral resultou em diminuição estatisticamente significativa do clearance renal de ganciclovir (20%), levando a aumento estatisticamente significativo da exposição (40%). Estas mudanças foram 10 consistentes com o mecanismo de interação envolvendo excreção tubular renal competitiva. Portanto, os pacientes que recebem probenecida e Valcyte (cloridrato de valganciclovir) devem ser monitorados rigorosamente quanto à toxicidade por ganciclovir. Zidovudina Quando a zidovudina foi administrada na presença de ganciclovir oral, a mesma apresentou aumento pequeno (17%), porém estatisticamente significativo, da AUC. Também houve tendência à diminuição das concentrações de ganciclovir quando administrado com zidovudina, embora não tenha sido estatisticamente significativa. Entretanto, levando em conta que a zidovudina e o ganciclovir apresentam potencial para causar neutropenia e anemia, alguns pacientes podem não tolerar a terapia concomitante com dose plena (videPrecauções e advertências). Didanosina As concentrações plasmáticas da didanosina encontradas foram consistentemente aumentadas quando administrada com ganciclovir (intravenoso e oral). Com a dose de ganciclovir oral de 3 e 6 g/dia, foi observado aumento na AUC da didanosina variando de 84% a 124% e, de forma semelhante, com doses intravenosas de 5 e 10 mg/kg/dia, foi observado aumento da AUC da didanosina variando de 38% a 67%. Este aumento não pode ser explicado pela competição para secreção tubular renal, pois houve um aumento na porcentagem da dose de didanosina excretada. Este aumento pode ser decorrente tanto de aumento da biodisponibilidade ou diminuição do metabolismo. Não foi observado efeito clinicamente significativo sobre as concentrações de ganciclovir. Porém, em função do aumento das concentrações plasmáticas de didanosina na presença de ganciclovir, os pacientes devem ser monitorados com rigor quanto à toxicidade por didanosina (vide Precauções e advertências). Micofenolato mofetila Com base nos resultados de um estudo de administração de dose única, com doses recomendadas de micofenolato mofetila oral (MMF) e ganciclovir intravenoso, como também em função dos efeitos conhecidos da insuficiência renal sobre a farmacocinética do MMF e ganciclovir, foi previsto que a co-administração destes agentes (que apresentam potencial para competir pela secreção tubular renal) resultará em aumentos do glucoronídeo fenólico do ácido micofenólico (MPAG) e da concentração de ganciclovir. Não foi prevista nenhuma alteração significativa da farmacocinética do ácido micofenólico (MPA), não sendo requerido o ajuste de dose de MMF. Em pacientes com insuficiência renal, nos quais o MMF e ganciclovir são co-administrados, deve-se observar a dose recomendada de ganciclovir e os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente. Zalcitabina A zalcitabina aumentou a AUC0-8 do ganciclovir oral em 13%. Não foram observadas mudanças estatisticamente significativas em nenhum dos outros parâmetros farmacocinéticos avaliados. Adicionalmente, não foram observadas mudanças clinicamente relevantes na farmacocinética de zalcitabina na presença de ganciclovir oral, embora tenha sido observado pequeno aumento da constante da taxa de eliminação. Estavudina Não foi observada nenhuma interação farmacocinética estatisticamente significativa quando a estavudina e ganciclovir oral foram administrados em combinação. (continua).

Reações Adversas
Experiência dos estudos clínicos Experiência com Valcyte (cloridrato de valganciclovir) O valganciclovir é uma pró-droga do ganciclovir, a qual é rapidamente convertida para ganciclovir após sua administração oral. Portanto, é esperado que os efeitos indesejáveis sabidamente associados ao uso de ganciclovir ocorram com Valcyte (cloridrato de valganciclovir). Todos os eventos adversos observados nos estudos clínicos de Valcyte (cloridrato de valganciclovir) haviam sido observados previamente nos estudos realizados com ganciclovir. Os perfis de segurança de valganciclovir e ganciclovir intravenoso durante a fase randomizada do estudo de 28 dias (21 dias de dose de indução e 7 dias de manutenção) em 79 pacientes cada, foram comparáveis. Os eventos relatados com maior freqüência foram: diarréia, neutropenia e pirexia. Mais pacientes relataram diarréia, candidíase oral, cefaléia e fadiga no braço de valganciclovir oral, e náusea e eventos relacionados ao local da injeção no braço de ganciclovir intravenoso (vide Tabela 1). Tabela 1: Porcentagem de pacientes com eventos adversos selecionados que ocorreram durante a fase randomizada do estudo. (vide bula).

Posologia
Cuidado: a aderência estrita às recomendações é essencial para evitar superdose. Dose padrão Valcyte (cloridrato de valganciclovir) é administrado por via oral, e deve ser administrado com alimento (vide Farmacocinética, Absorção-). Valcyte (cloridrato de valganciclovir) é rapidamente e extensivamente convertido em ganciclovir. A biodisponibilidade de ganciclovir a partir de Valcyte (cloridrato de valganciclovir) é 10 vezes maior do que das cápsulas de ganciclovir, portanto a dose e administração de Valcyte (cloridrato de valganciclovir) comprimidos como descrito abaixo deve ser seguida rigorosamente (vide Precauções e advertências- e Superdosagem). Retinite por CMV Tratamento de indução Para pacientes com retinite ativa por CMV, a dose recomendada é de 900 mg (dois comprimidos de 450 mg) duas vezes ao dia durante 21 dias. Tratamento de indução prolongado pode aumentar o risco de toxicidade na medula óssea (vide Precauções e advertências). Tratamento de manutenção Em seguida ao tratamento de indução, ou em pacientes com retinite inativa por CMV, a dose recomendada é de 900 mg (dois comprimidos de 450 mg) uma vez ao dia. Os pacientes com piora da retinite podem repetir o tratamento de indução (videTratamento de indução). Prevenção da doença pelo CMV no transplante de órgãos Em pacientes receptores de transplante de órgão sólido a dose recomendada é de 900 mg (dois comprimidos de 450 mg) uma vez ao dia. O tratamento deve ser iniciado até o 10º dia após o transplante e mantido até o 100º dia póstransplante. Instruções de dose em situações especiais Pacientes com insuficiência renal Os níveis de creatinina sérica ou do clearance de creatinina devem ser monitorados cuidadosamente. É necessário realizar o ajuste de dose de acordo com o clearance de creatinina, como mostrado na tabela abaixo (vide Farmacocinética em situações clínicas especiais e Precauções e advertências). O clearance estimado de creatinina pode ser relacionado à creatinina sérica, pela seguinte fórmula: Para homens = (140 - idade [anos]) x (peso corpóreo [kg]) / (72) x (creatinina sérica [mg/dl]) Para mulheres = 0,85 x valor para homens - continua na bula.

Superdosagem
Experiência de superdosagem com valganciclovir Um adulto desenvolveu depressão total da medula óssea (aplasia medular) após vários dias de uso numa dose pelo menos 10 vezes maior que a recomendada para o grau de insuficiência renal do paciente (clearance de creatinina diminuído). É esperado que a superdose de valganciclovir também possa resultar em aumento da toxicidade renal (vide Precauções e advertências ePosologia). A hemodiálise e hidratação podem ser benéficas para reduzir a concentração plasmática da droga, em pacientes que tenham recebido superdose de valganciclovir (vide Farmacocinética, Pacientes em hemodiálise). Experiência de superdose com ganciclovir intravenoso Foram recebidos relatórios de superdose com ganciclovir intravenoso, gerados de estudos clínicos e durante a experiência pós-comercialização. Em alguns destes casos não foram relatados eventos adversos. A maioria dos pacientes experimentou um ou mais dos seguintes eventos adversos: Toxicidade hematológica: pancitopenia, depressão da medula óssea, aplasia medular, leucopenia, neutropenia, granulocitopenia; Hepatotoxicidade: hepatite, distúrbio da função hepática; Toxicidade renal: agravamento da hematúria em um paciente com insuficiência renal preexistente, insuficiência renal aguda, creatinina elevada; Toxicidade gastrintestinal: dor abdominal, diarréia, vômito; Neurotoxicidade: tremor generalizado, convulsão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário