segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sorcal 60 Env X 30 G - Sorcal

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Sorcal 60 Env X 30 G
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Sorcal 1 Env 30 G
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Informações
O poliestirenossulfonato de cálcio é uma resina permutadora de cátions. Cada grama de poliestirenossulfonato de cálcio troca cerca de 1,3 mmol (1,3 mEq) de potássio. O conteúdo em cálcio é aproximadamente 40 mg (3,3 mEq) por grama da droga. À medida que a resina progride através do intestino ou quando é retida no cólon após administração sob a forma de enema, os íons cálcio são parcialmente liberados e substituídos por íons potássio. Esta ação ocorre principalmente no intestino grosso, que excreta os íons potássio em maior grau que o intestino delgado. A resina é então eliminada nas fezes. A eficiência deste processo é limitada e impredizivelmente variável.

Indicações
Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) está indicado no tratamento da hiperpotassemia em casos de insuficiência renal.

Contra Indicações
Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) não deve ser utilizado no tratamento de pacientes com hiperparatireoidismo, mieloma múltiplo, sarcoidose ou carcinoma metastático que possam apresentar insuficiência renal e hipercalcemia. Pacientes com litíase renal ou hipercalcemia de qualquer etiologia não devem receber Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio).

Reações Adversas
As reações adversas mais sérias foram mencionadas no item PRECAUÇÕES e ADVERTÊNCIAS. Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) pode causar certo grau de irritação gástrica. Anorexia, náusea, vômito e constipação também podem ocorrer, especialmente com altas doses. Ocasionalmente pode haver diarréia. Doses altas em pessoas idosas podem causar impactação fecal (vide PRECAUÇÕES e ADVERTÊNCIAS). Este efeito pode ser evitado pelo uso da resina em enemas, como descrito no item POSOLOGIA. Hipopotassemia, hiponatremia, hipomagnesemia e retenção significante de cálcio podem ocorrer. Precauções e Advertências: Como a diminuição efetiva do potássio sérico com Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) pode levar de horas a dias, o tratamento apenas com esta droga pode ser insuficiente para corrigir rapidamente a hiperpotassemia severa associada à destruição tecidual massiva (por exemplo, queimaduras e insuficiência renal) ou a hiperpotassemia intensa considerada emergência médica. Portanto, outras medidas definitivas, incluindo diálise, devem sempre ser consideradas e podem ser imperativas. Pode ocorrer séria deficiência de potássio durante o tratamento com Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio). O efeito deve ser cuidadosamente controlado por determinações frequentes do potássio sérico dentro de cada período de 24 horas. Uma vez que a deficiência intracelular de potássio nem sempre é reflexo dos níveis séricos de potássio, o nível em que o tratamento com Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) deve ser interrompido deve ser determinado individualmente para cada paciente. A condição clínica do paciente e o eletrocardiograma são importantes auxiliares na determinação da interrupção do tratamento. Os sinais clínicos precoces de hipopotassemia grave incluem um padrão de confusão com irritabilidade e retardo dos processos de pensamento. Eletrocardiograficamente, a hipopotassemia grave está frequentemente associada a prolongamento do intervalo Q-T, alargamento, achatamento ou inversão da onda T e ondas U proeminentes. Além disso, pode ocorrer arritmias cardíacas, como contrações ventriculares, nodais e atriais prematuras, e taquicardias ventriculares e supraventriculares. Os efeitos tóxicos dos digitálicos podem, provavelmente, estar exacerbados. A hipopotassemia severa pode também manifestar-se por fraqueza muscular grave, algumas vezes estendendo-se para paralisia franca. Como todas as resinas permutadoras de cátions, Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) não é totalmente seletivo (para o potássio) em sua ação, e pequenas quantidades de outros cátions, como magnésio e sódio, podem também ser perdidas durante o tratamento. Em vista disso, os pacientes recebendo Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) devem ser monitorizados quanto a todos os distúrbios eletrolíticos pertinentes. Podem ocorrer hipercalcemia e hipercalciúria com o uso de Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio). Isto é mais provável em pacientes com hipoparatireoidismo que estejam recebendo altas doses de vitamina D, ou em pacientes com comprometimento da função renal, em tratamento de diálise ou não. Os sintomas de hipercalcemia incluem anorexia, náusea, vômito, constipação, dor abdominal, boca seca, sede e poliúria. O quadro pode ser evitado por avaliações frequentes dos níveis plasmático e urinário do cálcio. Os níveis urinários de cálcio podem elevar-se antes do níveis plasmáticos. Muitos pacientes em insuficiência renal crônica têm níveis séricos baixos de cálcio e altos de fosfato, mas alguns, que infelizmente não podem ser identificados de antemão, apresentam uma rápida elevação das concentrações séricas de cálcio após o tratamento. Esse risco, portanto, enfatiza a necessidade de controle bioquímico adequado. Caso ocorra constipação, os pacientes podem ser tratados com sorbitol (10 a 20 ml de xarope a 70% a cada 2 horas ou conforme necessário, de modo a produzir uma a duas evacuações aquosas por dia), medida essa que também reduz qualquer tendência à impactação fecal.

Posologia
Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) pode ser administrado por via oral ou através de enemas de retenção. Sempre que possível, deve-se dar preferência à via oral uma vez que os resultados são mais evidentes. A suspensão da droga deve ser preparada no momento do uso e não deve ser guardada por mais de 24 horas. As recomendações posológicas descritas abaixo constituem orientação geral. As necessidades precisas devem ser decididas face a determinações regulares dos eletrólitos séricos. 1. Via Oral - Adultos, incluindo idosos: 15 g, três ou quatro vezes ao dia. - Crianças: 1 g por quilograma de peso por dia, administrada em doses divididas, em hiperpotassemia aguda. A dose pode ser reduzida para 0,5 g por quilograma de peso por dia, em doses divididas para tratamento de manutenção. Cada dose deve ser administrada na forma de suspensão em pequena quantidade de água ou na forma de xarope para melhor aceitação do paladar. A quantidade de líquido usualmente varia de 20 a 100 ml, dependendo da dose. A suspensão pode também ser preparada adicionando-se 3 a 4 ml de líquido por grama de resina. O sorbitol pode ser administrado, a fim de evitar constipação. A resina não deve ser administrada em sucos de frutas que tenham um alto conteúdo de potássio. Se houver dificuldade na deglutição, a resina pode ser administrada através de sonda gástrica de 2 a 3 mm de diâmetro e, se desejado, misturada a uma dieta apropriada para insuficiência renal. 2. Via Retal - Adultos, incluindo idosos: Em casos onde vômitos tornem a administração oral difícil, Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) pode ser administrado por via retal na forma de suspensão de 30 g de resina em veículo aquoso (p. ex. 200 ml de metilcelulose a 1% ou 100 ml de sorbitol); como enema de retenção, diariamente. Cada dose é administrada como suspensão aquecida (à temperatura corporal). A suspensão deve ser levemente agitada durante a administração. Nos estágios iniciais, a administração por via retal associada à via oral pode ajudar a diminuir mais rapidamente os níveis séricos de potássio. Inicialmente se ambas as vias forem usadas, provavelmente será desnecessário continuar a administração retal após a resina oral ter atingido o reto. Se possível, o enema deve ser retido pelo menos por 9 horas, e então seguido por um enema de lavagem. Após um enema de lavagem inicial, uma sonda de borracha macia de tamanho grande (French 28) é inserida via retal por cerca de 20 cm, com a extremidade atingindo o sigmóide e fixada nessa posição. A resina é então suspensa em quantidade apropriada de veículo aquoso à temperatura corporal e introduzida por gravidade, enquanto as partículas são mantidas em suspensão por agitação. A suspensão é lavada com 50 a 100 ml de líquido, seguido do clampeamento da sonda, mantendo-a no local. Se ocorrer refluxo, os quadris devem ser elevados com travesseiros ou o paciente deve ficar temporariamente em posição genupeitoral. Pode-se utilizar uma suspensão um pouco mais densa; entretanto, deve-se evitar formação da pasta, que reduzirá a superfície de troca, sendo inefetiva se depositada na ampola retal. A suspensão deve ser mantida no cólon sigmóide por várias horas, se possível. Então, o cólon é lavado com solução que não contém cálcio, à temperatura corporal, a fim de remover a resina. Dois litros de solução para lavagem podem ser necessários. O retorno é drenado constantemente através de uma conexão em Y. - Crianças: Quando recusada por boca, ou em caso de vômito, a resina pode ser administrada por via retal, usando uma dose no mínimo igual à que deveria ser administrada por via oral, diluída na mesma proporção descrita para adultos. A intensidade e duração da terapia dependem da severidade e persistência da hiperpotassemia. Sorcal (Poliestirenossulfonato de Cálcio) não deve ser aquecido, pois suas propriedades de troca podem ser alteradas.

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