terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sarcoton 10 G - Sarcoton

Use os links abaixo para mais informações do medicamento

Sarcoton 10 G
Ofertas do produto: www.maispreco.com/sarcoton-10-g/1991/remedios.do
Outras apresentações: www.maispreco.com/remedios/sarcoton.do
Laboratório: www.maispreco.com/medley/281/laboratorio.do



Informações
O dissulfiram, por si, é uma substância relativamente não tóxica. Entretanto, altera de forma acentuada o metabolismo intermediário do álcool e causa aumento da concentração sanguínea de acetaldeído em até 5 a 10 vezes o nível obtido quando o etanol é ministrado a um indivíduo que não recebeu tratamento prévio com dissulfiram. Normalmente o acetaldeído é produzido como resultado da oxidação inicial do etanol pela desidrogenase alcoólica do fígado. Após a administração do dissulfiram, ocorre inativação irreversível da enzima aldeído desidrogenase e a concentração de acetaldeído sobe. A ingestão de álcool por indivíduos previamente tratados com dissulfiram, dá origem à sinais e sintomas acentuados (reação dissulfiram-álcool), cuja maior parte é atribuída ao aumento resultante na concentração de acetaldeído no corpo. Os sinais e sintomas atribuídos à reação dissulfiram-álcool são: sensação de rosto quente, rubor facial, cefaléia intensa, dificuldade respiratória, náuseas, vômitos, sudorese, sede, dor torácica, fraqueza, vertigem, turvação visual, confusão. Estas reações são seguidas de palidez e hipotensão. A resposta hipotensiva ocorre provavelmente pela inibição da síntese de norepinefrina pelo principal metabólito do dissulfiram, o dietilditiocarbamato. A duração da reação dissulfiram - álcool dura 30 minutos a várias horas e sua intensidade varia de indivíduo para indivíduo, sendo geralmente proporcional à quantidade de álcool ingerida, à dose de dissulfiram e ao tempo transcorrido desde sua administração.

Indicações
Sarcoton (Dissulfiram) é indicado como coadjuvante no tratamento do alcoolismo crônico.

Contra Indicações
Hipersensibilidade ao dissulfiram, a outros derivados tiuranos, ou a qualquer componente da fórmula. A relação risco-benefício da terapêutica com Sarcoton (Dissulfiram) deve ser avaliada nas seguintes situações: dermatite de contato eczematosa alérgica, distúrbios cardiovasculares, depressão, diabetes mellitus, epilepsia ou outras alterações convulsivas, mau funcionamento hepático ou cirrose, hipotireoidismo, psicoses, insuficiência pulmonar severa, disfunção renal.

Advertências
Pacientes sensíveis a outros derivados tiuranos (como os utilizados na fabricação de borrachas, pesticidas e fungicidas) podem ser também sensíveis ao dissulfiram.

Uso Na Gravidez
alguns casos de defeitos congênitos foram relatados em crianças de mães que receberam dissulfiram durante a gravidez. Estudos relataram embriotoxicidade do dissulfiram em animais. Com isso, a segurança do uso da droga durante a gravidez ainda não foi determinada e portanto, a terapêutica com dissulfiram em mulheres grávidas deve ser avaliada pelo médico quanto a relação risco-benefício. Lactação: não há estudos que comprove a segurança do produto durante a lactação. O médico deverá optar pela interrupção do tratamento ou a suspensão da amamentação. Sarcoton (dissulfiram) só deve ser administrado após 12 horas da última ingestão de álcool pelo paciente. Não deve ser administrado a pacientes em estado de intoxicação alcoólica, ou sem seu total conhecimento.

Interações Medicamentosas
O uso de álcool ou produtos que contenham álcool até 14 dias após a terapia com dissulfiram resultará na reação dissulfiram - álcool. A administração pré-operatória crônica de inibidores de enzimas hepáticas, tal como o dissulfiram, pode diminuir a depuração plasmática e prolongar a duração de ação de alfentanila. O metabolismo da bacampicilina produz uma baixa concentração plasmática de álcool e acetaldeído; apesar de o risco de interação dissulfiram-álcool ser mínimo, se o uso concomitante for inevitável, este deve ser bem monitorado. É possível de ocorrer uma reação similar com a associação amoxicilina e clavulanato. O efeito anticoagulante de cumarínicos ou derivados da indandiona, pode ser potencializado com o uso concomitante de dissulfiram. Um ajuste da dose dos anticoagulantes, baseado na determinação do tempo de protrombina, pode ser necessário durante o uso concomitante. O uso de anticonvulsivantes hidantoínicos, especialmente fenitoína, juntamente com dissulfiram, poderá aumentar a concentração plasmática dos hidantoínicos, possibilitando seu efeito tóxico. Se o uso concomitante for necessário, a concentração plasmática do anticonvulsivante deve ser obtida antes e durante o tratamento com dissulfiram, ajustando-se a dose adequadamente. O uso concomitante com antidepressivos tricíclicos, principalmente amitriptilínicos, pode causar delírio transitório. A exposição aos vapores de dibrometo de etileno durante a terapêutica com dissulfiram, pode resultar em uma reação tóxica. O uso concomitante de dissulfiram com inibidores de enzimas hepáticas pode potencializar seu efeito; com medicamentos hepatotóxicos, pode aumentar o potencial hepatotóxico. O uso com isoniazida, pode resultar num aumento de incidência de efeitos no sistema nervoso central, como convulsões, incoordenação, irritabilidade ou insônia; uma redução da dose ou mesmo a descontinuidade da terapêutica com dissulfiram pode ser necessária. O uso concomitante de dissulfiram e metronidazol pode resultar em reações psicóticas e confusão devido a toxicidade combinada; o uso concomitante de metronidazol não é recomendado até 2 semanas decorridas da terapêutica com dissulfiram. O uso com midazolam, pode diminuir o metabolismo de primeira passagem e a eliminação de midazolam pelo fígado, possibilitando um aumento da concentração plasmática de midazolam. O uso de medicamentos neurotóxicos durante a terapêutica com dissulfiram pode aumentar o potencial neurotóxico. O ácido ascórbico pode interferir com a reação álcool-dissulfiram. A exposição a solventes orgânicos ingeridos ou inalados, podendo conter álcool, acetaldeído, paraldeído ou estrutura análoga, poderá resultar na reação dissulfiram-álcool. O uso concomitante de paraldeído com dissulfiram não é recomendado, devido ao aumento da concentração sanguínea do paraldeído e acetaldeído. O uso concomitante de medicamentos depressores do sistema nervoso central e dissulfiram pode potencializar este efeito depressor.

Reações Adversas
As reações adversas descritas a seguir, merecem atenção médica: Com incidência menos freqüente: neurotoxicidade, incluindo neurite óptica (dor nos olhos ou sensibilidade ou alguma alteração da visão); neurite periférica ou polineurite (dormência, formigamento, dor ou fraqueza nas mãos ou nos pés); reações psicóticas. NOTA: A neurotoxicidade é geralmente reversível quando o uso de dissulfiram é descontinuado. Com incidência rara: encefalopatia, hepatite. As reações adversas descritas a seguir, não merecem atenção médica, a menos que persistam ou se forem incômodas: Com incidência mais freqüente: sonolência Com incidência em menor freqüência ou rara: dor de cabeça, impotência, gosto de alho ou metálico na boca, rash cutâneo ou fadiga.

Posologia
Administrar no primeiro dia de tratamento, 2 (duas) colheres-medida rasas - aproximadamente 1 g do pó - 1(uma) vez ao dia. Nos dias seguintes, administrar 1 (uma) colher-medida rasa - aproximadamente 500mg do pó - 1(uma) vez ao dia, durante semanas ou meses, até o paciente perder por completo a vontade de ingerir bebidas alcoólicas, ou então a critério médico. NOTA: A posologia não deve exceder a 500 mg de dissulfiram diariamente. * Cada grama do pó, contém 400 mg de Dissulfiram.

Superdosagem
Em reações severas, deve-se instituir tratamento do choque e medidas para a restauração da pressão sangüínea. Outras recomendações incluem: oxigênio, mistura carbogênica (95% de oxigênio e 5% de gás carbônico) e sulfato de efedrina por via intravenosa. Deve-se monitorizar a curva de ECG e os níveis séricos de potássio. Fenotiazínicos nunca devem ser utilizados porque podem exacerbar a hipotensão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário