quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lansodom 15 15 + 10 Mg 14 + 21 Cap - Lansodom

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Lansodom 15 15 + 10 Mg 14 + 21 Cap
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Lansodom 30 30 + 10 Mg 14 + 21 Cap
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Informações
- lansoprazol Quimicamente, o lansoprazol é 2-[[[3-metil-4-(2,2,2-trifluoroetoxi)-2 piridil]metil] sulfinil]- benzimidazol. As cápsulas contém grânulos com cobertura entérica, pois o lansoprazol é lábil em meio ácido, de forma que a liberação e a absorção do fármaco inicia-se somente no duodeno. O lansoprazol é um benzimidazol substituído, uma categoria de substâncias anti-secretoras que não apresentam propriedades anticolinérgicas ou antagônicas de receptores H2 da histamina, mas que suprimem a secreção gástrica por inibição específica do sistema da enzima (H+, K+) ATPase, na superfície secretora das células parietais gástricas. Este sistema enzimático é conhecido como bomba ácida (ou de prótons), das células parietais. Assim, o lansoprazol é caracterizado como um inibidor das bombas de prótons do estômago, bloqueando o passo final da secreção ácida. Esse efeito é dose-dependente e leva à inibição da secreção ácida gástrica, tanto basal quanto estimulada, independentemente do estímulo. A inibição da secreção ácida gástrica persiste por até 36 horas após uma dose única. Assim, a meia-vida de eliminação plasmática de lansoprazol não reflete a duração de sua supressão da secreção ácida. - domperidona A domperidona é um antagonista periférico da dopamina, cuja ação primária faz-se no assoalho do quarto ventrículo e nos receptores dopaminérgicos intestinais. Apesar de possuir propriedades gastroprocinéticas e antieméticas semelhantes à metoclopramida, ela não atravessa prontamente a barreira hematoencefálica. A domperidona aumenta o tônus do esfíncter esofágico inferior e estimula o esvaziamento gástrico. Estudos experimentais demonstraram que a droga é um antagonista específico dos receptores dopaminérgicos cerebrais, sugerindo ainda uma especificidade pelos receptores D-2, preferencialmente aos D-1. Apesar dessa ação cerebral in vitro, a domperidona não exerce efeitos centrais pronunciados in vivo, pelo fato de não atravessar prontamente a barreira hematoencefálica. Seu efeito antiemético provavelmente é devido ao bloqueio dos receptores dopaminérgicos em uma zona de quimiorreceptores localizada fora da barreira hematoencefálica. Diversos estudos sugerem que o intestino possui receptores de dopamina específicos, com ações inibitórias, cuja ativação reduziria a motilidade gastrointestinal. A domperidona é capaz então de estimular a motilidade através do bloqueio desses receptores dopaminérgicos.

Indicações
Tratamento da dispepsia funcional associada ou não à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE); no alívio dos sintomas dispépticos relacionados à esofagite, gastrite, úlcera, dismotilidade gastroduodenal e plenitude pós-prandial (pirose, náuseas e empachamento). Pode ser indicado como tratamento inicial e de manutenção da cicatrização da esofagite de refluxo, ou em casos onde os sintomas não melhoraram adequadamente com o uso isolado do lansoprazol ou da domperidona. Estudos clínicos realizados com agentes anti-secretores redutores da acidez demonstraram que, tanto nas dosagens de 15 mg de lansoprazol, quanto nas de 30 mg, foram significativamente eficazes no tratamento e manutenção da cicatrização da esofagite de refluxo.

Contra Indicações
Hipersensibilidade conhecida ao lansoprazol, à domperidona ou a qualquer componente das fórmulas. Nos casos em que a estimulação da motilidade gástrica possa ser perigosa, por exemplo, na presença de hemorragia gastrointestinal, obstrução mecânica ou perfuração. A domperidona é também contra-indicada em pacientes com tumor hipofisiário secretor de prolactina (prolactinoma).

Advertências
lansoprazol Os pacientes devem ser advertidos para que não abram ou mastiguem as cápsulas; elas devem ser deglutidas inteiras, para preservar a cobertura entérica dos grânulos. Por ser eliminado predominantemente por via biliar, o perfil farmacocinético de lansoprazol pode ser modificado por insuficiência hepática moderada a grave, bem como em idosos. Deve-se ter cautela na prescrição de lansoprazol a pacientes idosos com disfunção hepática. - domperidona • Uso em pacientes com distúrbios hepáticos: como a domperidona é altamente metabolizada no fígado, esta deve ser usada com cautela em pacientes com lesão hepática. • Uso em pacientes com distúrbios renais: em pacientes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 6 mg/100 mL ou > 0,6 mmol/L) a meia-vida de eliminação da domperidona aumenta de 7,4 para 20,8 horas, mas os níveis plasmáticos da droga foram inferiores aos de voluntários sãos. Como uma pequena quantidade da droga sob forma ativa é excretada pela via renal, é pouco provável que a dose de uma administração única necessite ser ajustada em pacientes com insuficiência renal. Na administração repetida, contudo, a freqüência das doses deve ser reduzida para 1 a 2 vezes ao dia, dependendo da severidade do distúrbio e pode ser necessário reduzir a dose. Pacientes sob tratamento prolongado devem ser revistos regularmente.

Uso Na Gravidez
Lanzoprazol: estudos em animais não mostraram potencial teratogênico para lansoprazol. Entretanto, não existem estudos adequados ou bem controlados na gestação humana. Lansoprazol somente deve ser administrado durante a gravidez se, em criteriosa avaliação médica, os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. Uso na amamentação: não é conhecido se lansoprazol é excretado no leite materno, devendo-se ter cautela em sua administração a mulheres no período da amamentação. Domperidona: a domperidona dada a animais em doses de até 160 mg/ kg/dia não produziu efeitos teratogênicos. No entanto, como muitos medicamentos, a domperidona somente deve ser utilizada durante o primeiro trimestre de gravidez se isto for justificado pelos benefícios terapêuticos previstos. Até hoje, não existe nenhuma evidência do aumento do risco de malformações em humanos. • Uso na amamentação: a domperidona é excretada no leite de ratas (na maior parte como metabólitos: pico de concentração de 40 e 800 ng/mL, respectivamente após a administração oral e endovenosa de 2,5 mg/kg) e provavelmente no leite materno também. Não se sabe se isto é nocivo ao recém-nascido. Por essa razão a amamentação não é recomendável às mães que estão tomando domperidona, a menos que os benefícios esperados superem os riscos potenciais.

Interações Medicamentosas
- lansoprazol O lansoprazol é metabolizado pelo sistema do citocromo P450. Estudos clínicos mostraram que o lansoprazol, em indivíduos sãos, não apresenta interações clínicas com varfarina, antipirina, indometacina, aspirina, ibuprofeno, fenitoína, prednisona, diazepam ou antiácidos à base de hidróxido de alumínio ou magnésio (não há diferença estatisticamente significante na C max, quando lansoprazol é administrado uma hora após esses antiácidos). Quando o lansoprazol é administrado concomitantemente com teofilina, um pequeno aumento (10%) no clearance de teofilina foi observado. Entretanto, devido à pequena magnitude desse efeito, dificilmente esta interação representará preocupação do ponto de vista clínico. Mesmo assim, alguns casos individuais podem necessitar titulação adicional da dose de teofilina, quando lansoprazol for iniciado ou interrompido, para assegurar níveis sangüíneos clinicamente efetivos. A administração concomitante de lansoprazol e de sucralfato retarda a absorção de lansoprazol e reduz sua biodisponibilidade em aproximadamente 30%. Portanto, lansoprazol deve ser tomado pelo menos 30 minutos antes do sucralfato. Como o lansoprazol causa inibição profunda e duradoura da secreção ácida gástrica, é teoricamente possível que possa interferir na absorção de fármacos em que o pH gástrico seja um importante determinante da biodisponibilidade (por exemplo: cetoconazol, ésteres da ampicilina, sais de ferro, digoxina). - domperidona A administração concomitante de drogas anticolinérgicas pode ser antagônica ao efeito antidispéptico da domperidona. A biodisponibilidade oral da domperidona é diminuída pela administração prévia de cimetidina ou bicarbonato de sódio. A principal via metabólica da domperidona é através do CYP3A4. Dados in vitro sugerem que o uso concomitante de drogas que inibem esta enzima de forma significativa pode resultar em níveis plasmáticos elevados de domperidona. Exemplos de inibidores do CYP3A4 incluem: - antifúngicos azólicos; - antibióticos macrolídeos; - inibidores da protease do HIV; - nefazodona. Teoricamente, como a domperidona tem um efeito gastrocinético, ela pode influenciar na absorção de drogas orais administradas concomitantemente, particularmente aquelas com liberação prolongada ou formulações com comprimidos de liberação entérica. Contudo, em pacientes já estabilizados num tratamento com digoxina ou paracetamol, o uso simultâneo da domperidona não influencia os níveis sangüíneos destes medicamentos. A domperidona pode também ser associada com: - neurolépticos, pois a ação deles não é potencializada; - agonistas dopaminérgicos (bromocriptina, levodopa), cujos efeitos periféricos indesejáveis, como distúrbios digestivos, náuseas e vômitos, são suprimidos sem neutralização das suas propriedades centrais. Possíveis Interações Medicamentosas entre lansoprazol e domperidona: avaliação da literatura não mostrou potencial de interações medicamentosas prejudiciais com o uso simultâneo de lansoprazol e domperidona.

Reações Adversas
- lansoprazol Os eventos adversos mais freqüentemente relatados em estudos a curto prazo (até 8 semanas de duração), considerados possíveis ou prováveis de estarem relacionados com o uso de lansoprazol, foram: diarréia, cefaléia, tontura, náusea e constipação. Estudos clínicos de fases II e III, abrangendo mais de 6.100 pacientes recebendo diversos esquemas de tratamento com lansoprazol, demonstraram que a substância é bem tolerada nos tratamentos a curto e a longo prazo. As seguintes reações adversas foram relatadas como possíveis ou prováveis com o medicamento, em taxas superiores a 1%: náusea (1,4%), epigastralgia (1,8%), diarréia (3,6%) e cefaléia (1%). Outras reações adversas relatadas nos estudos clínicos, cuja incidência porém não ultrapassou 1%, foram: anorexia, constipação, boca seca, dispepsia, eructação, flatulência, agitação, sonolência, insônia, ansiedade, mal-estar. - domperidona Os efeitos colaterais são raros; foram relatados excepcionalmente alguns casos de cólicas leves e transitórias. Fenômenos extrapiramidais são raros em crianças e excepcionais em adultos. Estes sintomas desaparecem espontâneamente e completamente assim que o tratamento é interrompido. Como a hipófise se localiza fora da barreira hematoencefálica, a domperidona pode induzir um aumento dos níveis plasmáticos de prolactina. Em raros casos esta hiperprolactinemia pode estimular certos fenômenos neuro-endócrinos, tais como, galactorréia e ginecomastia. Quando a barreira hematoencefálica é imatura (como nas crianças) ou alterada, a possível ocorrência de efeitos neurológicos não pode ser excluída. Raras reações alérgicas, como erupções e urticária, também têm sido relatadas.

Posologia
De acordo com a orientação médica, inicia-se o tratamento com Lansodom 15 ou Lansodom 30. Observar o seguinte esquema terapêutico proposto: Antes do café da manhã: tomar 1 cápsula de lansoprazol + 1 comprimido de domperidona Antes do almoço: tomar 1 comprimido de domperidona Antes do jantar: tomar 1 comprimido de domperidona Modo de usar: ingerir os medicamentos, preferencialmente 15 a 30 minutos antes das refeições, ou conforme orientação médica. As cápsulas de lansoprazol devem ser ingeridas inteiras; não abrir ou mastigar as cápsulas.

Superdosagem
Até o momento não há informação disponível sobre superdoses do lansoprazol e da domperidona em humanos. - lansoprazol Em ratos e camundongos, a administração oral de doses de lansoprazol até 5.000 mg/kg (aproximadamente 250 vezes a dose em humanos), não resultou em morte de animais. Lansoprazol não é removido da circulação por hemodiálise. - domperidona Os sintomas da superdose podem incluir sonolência, desorientação e reações extrapiramidais especialmente em crianças. Medicamentos anticolinérgicos, antiparkinsonianos ou anti-histamínicos com propriedades anticolinérgicas podem ser úteis no controle das reações extrapiramidais. Não existe nenhum antídoto específico contra a domperidona, mas no caso de superdose, uma lavagem gástrica, assim como a administração de carvão ativado podem ser úteis. Um controle cuidadoso e medidas de suporte são recomendados. Os sintomas são auto-limitados e usualmente desaparecem em 24 horas.

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