quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lasilactona 100 + 20 Mg 30 Caps - Lasilactona

Use os links abaixo para mais informações do medicamento

Lasilactona 100 + 20 Mg 30 Caps
Ofertas do produto: www.maispreco.com/lasilactona-100-+-20-mg-30-caps/944/remedios.do
Outras apresentações: www.maispreco.com/remedios/lasilactona.do
Laboratório: www.maispreco.com/sanofi-aventis/107/laboratorio.do



Informações
Lasilactona é uma combinação de substâncias utilizadas para o tratamento de certos tipos de edema acompanhados por alterações eletrolíticas devido ao hiperaldosteronismo. Lasilactona contém as substâncias ativas espironolactona e furosemida. A espironolactona, antagonista da aldosterona, é um diurético poupador de potássio. A furosemida é um diurético de alça.

Indicações
Lasilactona está indicado no tratamento de: - ascites em pacientes com doenças hepáticas (ex.: cirrose hepática); - edema e congestão pulmonar decorrentes de insuficiência cardíaca; - edema em pacientes com síndrome nefrótica, nos casos onde estão presentes concomitantemente distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico devido a níveis excessivamente elevados de aldosterona (hiperaldosteronismo) e que não responderam adequadamente a tratamento diurético.

Contra Indicações
Lasilactona não deve ser utilizado em pacientes com: - hipersensibilidade conhecida à espironolactona, furosemida, sulfonamidas ou derivados sulfonamídicos; - comprometimento da função renal com clearance de creatinina menor que 30 mL/min/1,73 m2 de superfície corpórea, insuficiência renal aguda ou anúria (risco elevado de hiperpotassemia; furosemida é ineficaz em pacientes anúricos); - insuficiência hepática acompanhada de comprometimento do nível de consciência (coma ou pré-coma hepático - risco de deterioração do nível da consciência); - hiperpotassemia (risco de agravamento de hiperpotassemia); - hipopotassemia severa (risco de agravamento de hipopotassemia). Se ocorrer hipopotassemia durante a terapia, a mesma pode ser corrigida geralmente sem a interrupção da administração de Lasilactona; - hiponatremia severa (risco de agravamento da hiponatremia); - hipovolemia ou desidratação (com ou sem hipotensão associada - risco de agravamento da depleção de líquidos).

Advertências
O tratamento com Lasilactona requer supervisão médica regular. Uma monitorização cuidadosa em especial se faz necessária em pacientes: - com hipotensão (risco de uma diminuição ainda maior na pressão arterial); - nos quais uma indesejável diminuição pronunciada na pressão arterial constituir-se-ia em um risco especial (ex.: estenoses significantes de artérias coronárias ou de vasos cerebrais); - com diabetes latente ou manifesta (risco de deterioração do controle metabólico); - com gota (risco de elevação do nível de ácido úrico, podendo ocorrer crises de gota); - com qualquer obstrução à micção, especialmente durante os estágios iniciais do tratamento (risco de retenção urinária aguda devido à súbita produção aumentada de urina); - com cirrose hepática associada ao comprometimento da função renal (pode ocorrer acentuação da deterioração da função renal); - com hipoproteinemia (redução excessiva na concentração de proteínas no sangue), ex.: associada à síndrome nefrótica (o efeito da furosemida pode ser atenuado e seus efeitos deletéricos sobre a audição potencializados). O tratamento com Lasilactona requer monitorização de potássio, sódio, creatinina e glicose sangüíneos. Controles freqüentes dos níveis séricos de potássio são necessários em pacientes com comprometimento da função renal e um clearance de creatinina inferior a 60 mL/min/1,73 m2 de área de superfície corpórea, assim como em casos onde a Lasilactona é administrada em associação a outras substâncias que podem levar a um aumento na concentração de potássio (vide também item Interações Medicamentosas). A espironolactona pode causar alterações na voz. Quando da decisão sobre o tratamento com Lasilactona, deve ser dada atenção especial a esta possibilidade em pacientes nos quais a voz é de particular importância para o seu trabalho (ex.: atores, cantores, professores). Não se dispõe, até o momento, de experiências suficientes quanto ao uso de Lasilactona em crianças. Precauções de uso Existe risco de ototoxicidade quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida. Além disto, a nefrotoxicidade da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (por exemplo, 40 mg em pacientes com função renal normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese forçada durante o tratamento com cisplatina. A furosemida diminui a excreção de sais de lítio. Isto pode levar a um aumento nos níveis séricos de lítio, resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos cardiotóxicos e neurotóxicos do lítio. Desta forma, recomenda-se que os níveis de lítio sejam cuidadosamente monitorizados quando os pacientes receberem tratamento concomitante com sais de lítio. Lasilactona e sucralfato não devem se administrados simultaneamente ou separadamente dentro de um curto espaço de tempo, pelo fato do sucralfato reduzir a absorção do componente furosemida pelo intestino e, assim, diminuir o seu efeito. Pacientes que estão recebendo diuréticos podem sofrer hipotensão grave e deterioração da função renal, incluindo casos de insuficiência renal, especialmente quando um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar a interrupção da administração da furosemida temporariamente ou ao menos reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o tratamento com ou antes de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II. Associações a considerar A administração concomitante de agentes antiinflamatórios não-esteroidais pode reduzir o efeito de Lasilactona. Em pacientes com desidratação ou hipovolemia pré-existente, agentes antiinflamatórios não-esteroidais podem causar insuficiência renal aguda. Uma interferência mútua nos efeitos da espironolactona e carbenoxolona (para o tratamento de úlcera péptica) pode ocorrer quando da utilização concomitante. Grandes quantidades de alcaçuz podem comprometer a ação da espironolactona. Corticosteróides, carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e o uso prolongado de laxantes podem levar ao desenvolvimento de hipopotassemia. A espironolactona pode causar elevação nos níveis séricos de digoxina; além disso, os efeitos clínicos e os efeitos colaterais das preparações digitálicas e fármacos que induzem a síndrome do prolongamento do intervalo QT podem ser potencializados pelas alterações nas concentrações eletrolíticas (ex.: hipopotassemia, hipomagnesemia) devido à furosemida. A fenitoína pode atenuar a ação de Lasilactona. Se outros agentes anti-hipertensivos, diuréticos ou outros fármacos que podem levar à diminuição na pressão sangüínea são administrados concomitantemente com Lasilactona, uma queda mais pronunciada da pressão sangüínea pode ser esperada. Os efeitos de hipoglicemiantes e de aminas vasopressoras simpatomiméticas (ex.: epinefrina e norepinefrinas) podem ser atenuados, enquanto que os efeitos de relaxantes musculares tipo curare ou da teofilina podem ser potencializados. Os efeitos clínicos e colaterais dos salicilatos em doses elevadas podem ser potencializados pela Lasilactona. Pode ocorrer comprometimento da função renal em pacientes que recebem tratamento concomitante de furosemida e doses elevadas de certas cefalosporinas. A furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos nefrotóxicos nos rins. Probenecida, metotrexato e outros fármacos que, assim como a furosemida, são secretados significativamente por via tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal desses fármacos. Em caso de tratamento com altas doses (em particular, tratamento concomitante de furosemida e outros fármacos), isto pode levar ao aumento dos níveis séricos e dos riscos de efeitos adversos devido à furosemida ou à medicação concomitante. O uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite gotosa subseqüente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção renal de urato. Pacientes de alto risco para nefropatia por radiocontraste tratados com furosemida demonstraram maior incidência de deteriorização na função renal após receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam somente hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.

Uso Na Gravidez
Lasilactona não deve ser administrada durante a gestação, pois existe risco de dano fetal. A amamentação deve ser evitada durante tratamento com Lasilactona, com o intuito de prevenir a ingestão de pequenas quantidades das substâncias ativas pelo recémnascido junto com o leite.

Interações Medicamentosas
Interações podem ocorrer quando Lasilactona é administrada concomitantemente a outros tipos de medicamentos e substâncias. Tais interações podem ser atribuídas a somente uma ou a outra ou ambas as substâncias ativas, furosemida e espironolactona. Associações desaconselhadas Quando espironolactona é administrada concomitantemente com sais de potássio (ex.: cloreto de potássio), com medicamentos que reduzem a excreção de potássio (ex.: triamtereno e amilorida), com agentes antiinflamatórios não esteróides (ex.: ácido acetilsalicílico, indometacina) ou com inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), pode ocorrer um aumento nos níveis séricos de potássio e hiperpotassemia. A furosemida pode potencializar os efeitos nocivos dos aminoglicosídeos e de outras substâncias ototóxicas sobre a audição. Como tais alterações da audição podem ser irreversíveis, o uso concomitante dessas substâncias com Lasilactona deve ser restrito a indicações vitais. Casos isolados têm sido descritos nos quais a administração intravenosa de furosemida dentro das 24 h após a administração de hidrato de cloral é seguida de sensações de calor, ataques de sudorese, cansaço, náusea, elevação da pressão arterial e taquicardia. Tal reação pode também ocorrer com Lasilactona.

Reações Adversas
Lasilactona causa excreção aumentada de água e certos eletrólitos (ex.: sódio, cálcio, magnésio e cloro). As duas substâncias ativas exercem influências opostas na excreção de potássio. A concentração sérica de potássio pode diminuir, especialmente no início do tratamento (devido ao início precoce de ação da furosemida), embora, em casos especiais, se o tratamento for continuado, a concentração de potássio pode elevar-se (devido ao início tardio de ação da espironolactona), em pacientes com comprometimento da função renal. Distúrbios do equilíbrio eletrolítico (ex.: depleção de certos eletrólitos) podem produzir vários sintomas (ex.: sede aumentada, cefaléia, confusão, cãibras, tetania, fraqueza muscular e desordens do ritmo cardíaco ou, até mesmo, sintomas gastrintestinais). No caso de pulso irregular, cansaço ou fraqueza muscular (ex.: membros inferiores), devese considerar, especialmente, a possibilidade de hiperpotassemia. Várias doenças, outras medicações concomitantes (ver item Interações medicamentosas), assim como o tipo de alimentação podem ser importantes em termos de desenvolvimento de distúrbios no equilíbrio eletrolítico. Deve-se sempre lembrar que o vômito ou diarréia, em particular, podem levar ao desenvolvimento de deficiência de potássio. Alterações no equilíbrio eletrolítico, especialmente se pronunciadas, devem ser corrigidas. A ação diurética pode acarretar ou contribuir para a instalação de hipovolemia e desidratação, especialmente em pacientes idosos. Para prevenir isto, é importante compensar qualquer perda indesejável de líquido (ex.: devido a vômitos, diarréia ou sudorese intensa). Recomenda-se aos pacientes consultarem seus médicos a este respeito. Associada à excreção aumentada de líquidos, pode haver uma redução na pressão arterial, podendo ocorrer comprometimento na capacidade de concentração e reação, além de sintomas, tais como: sensação de pressão na cabeça, cefaléia, tonturas, sonolência, sensação de fraqueza, distúrbios da visão e secura da boca, assim como, distúrbios de regulação circulatória ortostática (problemas circulatórios com, por exemplo, fraqueza ou sensação de desmaio quando de pé ou ao levantar-se). Efeitos adversos deste tipo são especialmente passíveis de ocorrer quando houver queda excessiva da pressão arterial. A depleção severa de fluidos pode levar a hemoconcentração com tendência ao desenvolvimento de tromboses. A produção aumentada de urina pode provocar ou agravar queixas em pacientes com obstrução à micção; em pacientes com distúrbios no esvaziamento da bexiga, hiperplasia prostática ou outras condições, tais como estenoses uretrais, isto pode, em casos extremos, levar a retenção urinária com distensão vesical. O tratamento com Lasilactona pode levar ao aumento dos níveis séricos de uréia e creatinina e dos lípides sangüíneos (colesterol e triglicérides). A concentração sangüínea de ácido úrico pode elevar-se causando crises de gota, especialmente nos pacientes que já apresentam níveis elevados de ácido úrico. Pode ocorrer diminuição da tolerância à glicose durante tratamento com furosemida. Em pacientes diabéticos, isto pode levar à deterioração do controle metabólico. O diabetes latente pode tornar-se manifesto pela primeira vez. Sintomas gastrintestinais tais como náuseas, vômitos ou diarréia podem ocorrer. Em casos isolados, pode-se desenvolver ulceração gástrica (com sangramento) ou pancreatite aguda. Em casos isolados, um aumento nos níveis de enzimas hepáticas pode ocorrer durante o tratamento com a espironolactona. Distúrbios da audição e zumbido, embora usualmente reversíveis, podem ser encontrados em casos raros, quando a furosemida é administrada muito rapidamente por via intravenosa, especialmente em pacientes com função renal comprometida. Reações envolvendo a pele (ex.: alérgicas) e membranas mucosas podem ocasionalmente ser encontradas; isto pode manifestar-se sob várias formas, incluindo edema, urticária e outras erupções da pele ou lesões dérmicas bolhosas, eritema multiforme, dermatite esfoliativa ou púrpura. Reações anafiláticas ou anafilactóides (início abrupto de reação de hipersensibilidade) à furosemida (ex.: choque) são raras e têm sido descritas somente após sua administração intravenosa. Febre, vasculites ou nefrite intersticial e eosinofilia podem ser encontradas em raras instâncias. Podem se desenvolver parestesias, assim como, hipersensibilidade da pele à luz. Lasilactona pode causar alterações sangüíneas: em casos raros, anemia hemolítica, leucopenia, agranulocitose ou anemia aplástica podem se desenvolver; ocorrendo ocasionalmente trombocitopenia. A agranulocitose ou anemia aplástica leva a perda da resistência às infecções, geralmente reversível uma vez descontinuada a terapia. A trombocitopenia pode resultar em tendência aumentada a sangramentos. Devido à sua semelhança química com os hormônios sexuais, a espironolactona pode levar à maior sensibilidade tátil dos mamilos e causar mastodínia e aumento do seio. Este efeito é dose-dependente e ocorre tanto em homens como mulheres. Em mulheres podem ocorrer, ocasionalmente, irregularidades menstruais (dose-dependente) e hirsutismo. Em homens, podem ocorrer, ocasionalmente, alterações na potência sexual. Raramente a espironolactona pode também causar alterações na voz (sob a forma de rouquidão). Em alguns pacientes, as alterações da voz persistem mesmo após a descontinuação do tratamento. Se algumas dessas reações adversas ocorrer, procure seu médico para orientação. Durante o tratamento com Lasilactona (espironolactona/furosemida), a capacidade de concentração e reação podem tornar-se comprometidas, afetando a habilidade para dirigir ou operar máquinas. Isto se aplica, principalmente, no início do tratamento ou se bebidas alcoólicas forem consumidas concomitantemente ao medicamento.

Posologia
O esquema posológico deve ser estabelecido pelo médico e, se não prescrito de outra forma, a posologia inicial recomendada para adultos é de uma cápsula de Lasilactona 50 mg ou Lasilactona 100 mg até 4 vezes ao dia, nos primeiros 3 a 6 dias de tratamento, dependendo da indicação e severidade da condição. Como dose de manutenção, a posologia recomendada pode variar de 1 cápsula de Lasilactona 50 mg ou Lasilactona 100 mg até 3 vezes ao dia, em dias alternados ou a cada 3 dias, a critério médico. A apresentação de Lasilactona 50, que contém 50 mg de espironolactona e 20 mg de furosemida, está indicada para pacientes que necessitam de uma dose proporcional comparativamente maior de furosemida e uma dose menor de manutenção de espironolactona, enquanto que a apresentação Lasilactona 100, que contém 100 mg de espironolactona e 20 mg de furosemida, está indicada para pacientes que necessitem de uma dose proporcional comparativamente menor de furosemida (em combinação com doses diárias elevadas de espironolactona). As cápsulas deverão ser ingeridas inteiras com uma quantidade adequada de líquido (aproximadamente 1 copo). Devido à absorção da espironolactona ser marcadamente aumentada se tomada juntamente com alimentos, recomenda-se que as cápsulas sejam ingeridas preferencialmente durante o café da manhã e/ou almoço. Não é recomendável a ingestão da medicação à noite, especialmente no início do tratamento, devido à diurese aumentada durante a noite. A duração do tratamento deve ser determinada pelo médico. Recomendação de esquema posológico: Dose inicial diária Dose de manutenção* Lasilactona 50 1 cápsula até 4 vezes ao dia durante 3 a 6 dias 1 cápsula até 3 vezes ao dia Lasilactona 100 1 cápsula até 4 vezes ao dia durante 3 a 6 dias 1 cápsula até 3 vezes ao dia *por dia, em dias alternados ou a cada 3 dias, a critério médico.

Superdosagem
Em casos de superdosagem, deve-se proceder à lavagem gástrica sempre que possível. Os sintomas de intoxicação são: desidratação, com quadro delirante e sonolência, podendo existir diurese excessiva com distensão aguda da bexiga em casos de obstrução urinária. A reposição de fluidos e correção dos distúrbios eletrolíticos devem ser efetuadas, assim como o controle das funções metabólicas, quando necessário, e o tratamento da hiperpotassemia. Em pacientes com distúrbios de micção, garantir que não haja retenção urinária. Sondar a bexiga em casos de retenção urinária por obstrução à micção (por exemplo: em pacientes prostáticos).

Nenhum comentário:

Postar um comentário