quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lioresal 10 Mg 20 Cprs - Lioresal

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Lioresal 10 Mg 20 Cprs
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Informações
Lioresal é um antiespástico de ação medular altamente eficaz. Seu mecanismo de ação e propriedades farmacológicas o diferenciam de outros agentes antiespásticos. O baclofeno deprime a transmissão do reflexo monossináptico e polissináptico através da estimulação dos receptores GABAB. Esta estimulação, por sua vez, inibe a liberação dos aminoácidos excitatórios, glutamato e aspartato. A transmissão neuromuscular não é afetada pelo baclofeno. O baclofeno exerce efeito antinociceptivo. Em doenças neurológicas associadas a espasmo dos músculos esqueléticos, os efeitos clínicos do Lioresal são benéficos sobre contrações musculares reflexas e proporcionam acentuado alívio sobre espasmo doloroso, automatismo e clono. Lioresal melhora a mobilidade do paciente, permitindo que este se movimente sem auxílio e facilita a fisioterapia passiva e ativa. Prevenção e melhoria de úlceras de decúbito, melhoria no padrão de sono (devido a eliminação dos espasmos musculares dolorosos) e nas funções da bexiga e esfincter, têm também sido observadas como efeitos indiretos do tratamento com Lioresal, levando a uma melhor qualidade de vida do paciente. O baclofeno estimula a secreção gástrica ácida.

Indicações
Espasticidade dos músculos esqueléticos na esclerose múltipla. Estados espásticos nas mielopatias de origem infecciosa, degenerativa, traumática, neoplásica ou desconhecida, por exemplo: paralisia espinal espasmódica, esclerose lateral amiotrófica, siringomielia, mielite transversa, paraplegia ou paraparesia traumática e compressão do cordão medular; espasmo muscular de origem cerebral, especialmente decorrente de paralisia cerebral infantil, assim como decorrentes de acidentes cerebrovasculares ou na presença de doença cerebral degenerativa ou neoplásica.

Contra Indicações
Hipersensibilidade conhecida ao baclofeno ou aos demais componentes da formulação.

Reações Adversas
Ocorrem principalmente no início do tratamento ou se a dose for rapidamente elevada, forem administradas doses altas ou se o paciente for idoso. As reações adversas são geralmente transitórias e podem ser atenuadas ou eliminadas pela redução da dose, sendo raramente graves a ponto de levar à retirada da medicação. Podem assumir forma mais grave em pacientes com histórico de doença psiquiátrica ou distúrbios cerebrovasculares (ex.: acidente vascular cerebral), bem como em pacientes idosos. - Sistema Nervoso Central: Freqüentes: particularmente no início do tratamento: sedação diurna e sonolência; Ocasionais: depressão respiratória, delírios, tontura, fadiga, exaustão, confusão mental, vertigem, cefaléia, insônia, euforia, estados depressivos, mialgias, fraqueza muscular, ataxia, tremores, nistagmo, alucinações, pesadelos, boca seca; Raras: parestesias e disartria. Convulsões e diminuição no limiar convulsivo podem ocorrer, particularmente em pacientes epiléticos. • Órgãos dos sentidos: Ocasionais: distúrbios na acomodação visual; Raras: disgeusia • Trato Gastrintestinal: Freqüentes: náusea; Ocasionais: distúrbios gastrintestinais leves, constipação, diarréia, ânsia de vômito, vômito. Raras: dor abdominal. • Sistema Cardiovascular: Ocasionais: hipotensão, piora das funções cardiovasculares. • Sistema Urogenital: Ocasional: frequência aumentada de micção, enurese, disúria; Raras: retenção urinária, impotência. • Fígado: Raras: disfunção hepática. Ocasionais: hiperidrose, erupções cutâneas. • Diversos Certos pacientes demonstram aumento de espasticidade como uma reação paradoxal à medicação. Muitos dos efeitos colaterais relatados estão associadas às patologias subjacentes em tratamento.

Posologia
O tratamento com Lioresal deve sempre ser iniciado com baixas doses que são gradualmente elevadas até que se atinja a dose diária ótima. Esta dose deve ser adaptada às necessidades do paciente, de modo que clonos, espasmos flexores e extensores e a espasticidade sejam reduzidos, mas que efeitos adversos sejam evitados ao máximo. De modo a prevenir excessiva fraqueza muscular e quedas, Lioresal deve ser usado com cautela quando espasticidade é necessária para sustentar a postura vertical e balanço na locomoção ou sempre que espasticidade é utilizada para manter funções. Pode ser importante manter certo grau de tônus muscular e permitir espasmos ocasionais para suporte da função circulatória. A descontinuação abrupta do tratamento deve ser evitada (veja Advertências e precauções). Lioresal deve ser ingerido durante as refeições com um pouco de líquido. Caso seja necessário, o comprimido pode ser dissolvido em água imediatamente antes de sua administração. A dose diária deve ser administrada fracionadamente, preferencialmente em 3 vezes para adultos e em 4 vezes para crianças. Pacientes com insuficiência renal ou naqueles que estejam sendo submetidos a hemodiálise, dose particularmente baixa de Lioresal deve ser selecionada, i. e., aproximadamente 5mg/dia. Adultos: Via de regra o tratamento deve ser iniciado com dose de 5mg três vezes ao dia, que, para uma titulação cuidadosa da dose, deve ser subseqüentemente elevada, a intervalos de três dias, em 5mg três vezes ao dia até que a dose diária necessária seja atingida. Em certos pacientes sensíveis a drogas, é aconselhável iniciar com dose diária mais baixa (5 ou 10 mg) e eleva-la de maneira mais gradual. A dose ótima geralmente varia entre 30 e 80 mg/dia, embora em pacientes hospitalizados doses diárias entre 100 a 120 mg podem, ocasionalmente, ser administradas. Crianças: O tratamento deve ser iniciado com doses bastante baixas, na ordem de 0,3 mg/kg de peso ao dia, em doses fracionadas, esta dosagem deve ser elevada cuidadosamente a intervalos de 1 a 2 semanas, até que seja suficiente para as necessidades individuais da criança. Em pediatria a dose situa-se na faixa de 0,75 a 2 mg/kg de peso corporal. Em crianças acima de 10 anos, entretanto, doses máximas diárias de 2,5 mg/kg de peso corporal podem ser administradas. Se após 6 a 8 semanas de administração da dose máxima do produto não surgirem o benefícios do tratamento, deve-se avaliar a continuidade do mesmo. Uma vez que a ocorrência de reações adversas é mais provável em pacientes idosos ou em pacientes com estados espásticos de origem cerebral, recomenda-se nestes casos uma programação cuidadosa das doses e manutenção de vigilância apropriada.

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