terça-feira, 9 de agosto de 2011

Filgrastim 300 Mcg Solução Injetável 5 Fa X 1 Ml - Filgrastim

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Filgrastim 300 Mcg Solução Injetável 5 Fa X 1 Ml
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Informações
Filgrastim consiste em uma cadeia única de polipeptídeos, não glicosilada, contendo 175 aminoácidos com peso molecular de 18.800 daltons. Apresenta um resíduo livre de cisteína, diferindo do G-CSF natural humano por apresentar um resíduo terminal N-metionina adicional (necessário para a expressão da E.coli) e pela ausência de O-glicosilação. Filgrastim é produzido pela tecnologia do DNA recombinante, utilizando bactérias E. coli geneticamente alteradas pela adição de um gene para o fator estimulador de colônias de granulócitos. O G-CSF endógeno é uma glicoproteína produzida por monócitos, fibroblastos e células endoteliais. Mecanismo de ação O G-CSF humano é um fator de crescimento hematopoético que regula a produção e liberação dos neutrófilos funcionais da medula óssea. Filgrastim contém r-metHuG-CSF, proteína recombinante sem glicosilação, que aumenta consideravelmente o número de neutrófilos no sangue periférico em 24 horas, aumentando minimamente a de monócitos. Filgrastim induz também um leve aumento de eosinófilos e basófilos circulantes em relação aos valores iniciais em alguns pacientes com neutropenia crônica grave. Os neutrófilos produzidos em resposta a Filgrastim apresentam função normal ou superior à habitual, em relação as atividades fagocitária e quimiostática. Após interromper o tratamento com Filgrastim a contagem de neutrófilos circulantes é reduzida em 50% ao final de 1 a 2 dias, normalizando-se em um prazo de 1 a 7 dias. O uso de Filgrastim em pacientes submetidos a quimioterapia citotóxica reduz de modo significativo a incidência, gravidade e duração da neutropenia e da neutropenia febril. Pacientes tratados com quimioterapia citotóxica e Filgrastim requerem um menor número de hospitalizações, apresentando redução no uso de antibióticos, quando comparados aos pacientes tratados apenas com quimioterapia citotóxica. A administração de Filgrastim a pacientes com infecção pelo HIV mantém a contagem de neutrófilos nos níveis normais permitindo a administração dos medicamentos antivirais e/ou outros mielossupressivos. Não há evidência de que os pacientes com infecção pelo HIV tratados com Filgrastim apresentem um aumento da replicação viral. Como outros fatores de hematopoiéticos de crescimento, o G-CSF in vitro demonstrou apresentar propriedades estimuladoras das células endoteliais humanas.

Indicações
Filgrastim está indicado na redução da duração da neutropenia dos pacientes com neoplasias não mielóides tratados com quimioterapia citotóxica, tratamento de neutropenia crônica grave e na neutropenia induzida por fármacos. Na prevenção de infecções oportunistas em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (como os citomegalovírus) ou por agentes anti-retrovirais (didanosina, zalcitabina, zidovudina). Indicado para reduzir a duração da neutropenia e neutropenia relacionada a sequela clínica, como por exemplo a neutropenia febril, em pacientes que sofreram transplante da medula óssea após quimioterapia por doenças malignas não mielóides, na presença ou ausência de infecção.

Contra Indicações
O produto está contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade ao Filgrastim ou aos demais componentes da fórmula (ácido acético, acetato de sódio, polisorbato 80, manitol) e hipersensibilidade a proteínas derivadas do E. coli.

Advertências
Filgrastim atua principalmente nos precursores neutrofílicos, aumentando a contagem neutrofílica. Pacientes com número reduzido de precursores podem apresentar uma menor resposta ao Filgrastim, especialmente aqueles submetidos ao tratamento prévio intenso com quimio ou radioterapia. A segurança e eficácia da administração de Filgrastim em pacientes com mielodisplasia, leucemia mielóide aguda ou leucemia mielóide crônica não foram estabelecidas. Portanto, devido a possibilidade de crescimento tumoral, deve ser administrado com extrema cautela em qualquer condição maligna com características mielóides. Contagens de leucócitos iguais ou maiores que 100.000/mm3 foram observadas em menos de 5% dos pacientes tratados com doses de Filgrastim acima de 0,3 MU/kg/dia (3 mcg/ kg/dia). Não há reação adversa diretamente relacionada a esta condição. No entanto, devido aos riscos associados à leucocitose grave, as contagens de leucócitos devem ser realizadas regularmente. Se após o nadir leucocitário, a contagem exceder 50.000/mm3, Filgrastim deve ser imediatamente descontinuado. Deve-se usar cautela em ajustar o tempo da administração de Filgrastim em pacientes que recebem quimioterapia ou radioterapia. Cuidado especial deve ser observado quando do tratamento com altas doses de quimioterápicos, uma vez que uma melhor resolução tumoral não tem sido demonstrada. Altas doses de quimioterapia citotóxica levam a um aumento das toxicidades cardíaca, pulmonares, neurológicas e dermatológicas. O tratamento com Filgrastim não exclui a possibilidade de ocorrer trombocitopenia e anemia ocasionadas pela quimioterapia mielossupressora. Monitorização regular da contagem plaquetária e hematócrito são recomendados. Cautela especial deve ser adotada quando da administração de quimioterápicos conhecidamente trombocitopênicos, em associação ou isoladamente. A monitorização da densidade óssea pode ser indicada nos pacientes com doenças ósseas osteoporóticas submetidos à terapêutica com Filgrastim por mais de 6 meses. Não foram realizados estudos em pacientes com alteração grave da função hepática e renal, não sendo Filgrastim (Filgrastim) recomendado neste grupo de pacientes. Deve-se levar em consideração a relação risco-benefício quando existem os seguintes problemas médicos: doença auto-imune, doença cardiovascular, número excessivo de células mielóides imaturas na medula óssea ou sangue periférico, quadros clínicos inflamatórios, sensibilidade ao Filgrastim, sensibilidade às proteínas derivadas da E. coli, sepses.

Uso Na Gravidez
Categoria : c A segurança de Filgrastim não foi estabelecida em pacientes grávidas, embora não tenha sido observada evidência de teratogenicidade em estudos realizados em ratos e coelhos, durante a gestação. O possível risco do uso de Filgrastim para o feto deve ser avaliado com relação aos benefícios terapêuticos esperados. Não é conhecido se Filgrastim é excretado no leite humano. A administração em lactantes não é recomendada. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações Medicamentosas
A segurança e eficácia de Filgrastim administrado no mesmo dia que a quimioterapia citotóxica mielossupressiva não foram estabelecidas. Considerando a sensibilidade das células mielóides de rápida divisão à quimioterapia citotóxica mielossupressora, o uso de Filgrastim não é recomendado no período de 24 horas antes e 24 horas após a quimioterapia. Possíveis interações com outros fatores de crescimento e citocinas não foram ainda investigados em estudos clínicos. Não foi bem avaliada a interação de Filgrastim com outras substâncias, porém medicamentos que podem potencializar a liberação de neutrófilos, como o lítio, devem ser utilizados com cautela.

Reações Adversas
As reações adversas mais freqüentes atribuídas a Filgrastim, após aplicação das doses recomendadas, consistiram em dor músculo-esquelética leve a moderada em cerca de 10% dos pacientes e intensa em cerca de 3%. Em geral, a dor músculo-esquelética responde a analgésicos comuns. Efeitos adversos menos freqüentes incluíram anormalidades urinárias, predominantemente disúria leve a moderada. A administração de Filgrastim nas doses recomendadas produziu um aumento reversível e dose-dependente, em geral leve a moderado, na desidrogenase lática, fosfatase alcalina, ácido úrico sérico e gama-glutamil transferase. Hipotensão transitória, sem necessidade de tratamento clínico, foi ocasionalmente relatada. Nos estudos clínicos randomizados e controlados com placebo, Filgrastim não aumentou a incidência de reações adversas associadas à quimioterapia citotóxica. Os eventos adversos que ocorreram com a mesma freqüência em pacientes tratados com Filgrastim quimioterapia e placebo/quimioterapia consistiram em náuseas e vômitos, alopecia, fadiga, anorexia, mucosite, cefaléia, tosse, erupções cutâneas, dor torácica, debilidade generalizada, dor faríngea, obstipação intestinal e dor não específica. Esporadicamente foram observados problemas vasculares do tipo venooclusivo e alteração do volume dos fluidos corporais em pacientes tratados com quimioterapia em doses altas seguida de transplante autólogo de medula óssea, entretanto não foi possível estabelecer uma relação causal com Filgrastim.

Superdosagem
Os efeitos de superdose de Filgrastim (Filgrastim) não foram estabelecidos, e não há relatos na literatura de superdose por administração indevida ou deficiência de metabolismo. Caso a contagem absoluta de neutrófilos ultrapasse 10.000/mm3 antes que nadir tenha ocorrido, recomenda-se que a terapia seja descontinuada. Em geral, a interrupção do tratamento com Filgrastim (Filgrastim) é acompanhada de uma diminuição de 50% dos neutrófilos circulantes em um período de 1-2 dias, com normalização em 1 a 7 dias.

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