segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dostinex 0,5 Mg 8 Cprs - Dostinex

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Informações
A cabergolina, substância ativa de Dostinex, é um derivado dopaminérgico do ergot, que apresenta uma potente e prolongada atividade redutora de prolactina (PRL). Ela atua por estimulação direta dos receptores dopaminérgicos D2 da hipófise lactotrófica, inibindo assim a secreção de PRL. Em ratos, o composto diminui secreção de PRL em doses orais de 3 a 25 mcg/kg, e in vitro na concentração de 45 pg/ml. Além disso, a cabergolina exerce um efeito dopaminérgico central, via estimulação de receptor D2, em doses orais mais altas que as eficazes na redução dos níveis séricos de PRL. O efeito redutor de PRL de longa duração de Dostinex (cabergolina) é provavelmente devido à sua longa persistência no órgão alvo, conforme sugerido pela eliminação lenta da radioatividade total da hipófise após uma dose única oral em ratos (t1/2 de aproximadamente 60 horas).

Indicações
Dostinex (cabergolina) é indicado para o tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos, idiopáticos ou devido a adenomas hipofisários. É também indicado para o tratamento de disfunções associadas com a hiperprolactinemia, como amenorréia, oligomenorréia, anovulação e galactorréia. Dostinex (cabergolina) é indicado para pacientes com adenomas pituitários secretores de prolactina (micro e macroprolactinomas), hiperprolactinemia idiopática, ou síndrome da sela vazia com hiperprolactinemia associada, que representam as patologias básicas que contribuem para as manifestações clínicas acima. Está também indicado em situações em que a inibição da lactação fisiológica imediatamente após o parto e/ou a supressão da lactação já estabelecida são clinicamente mandatórias.

Contra Indicações
Dostinex (cabergolina) está contra-indicado para pacientes que apresentam hipersensibilidade à cabergolina, a qualquer outro componente do produto ou a qualquer alcalóide do ergot.

Advertências
Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicosRecomenda-se uma avaliação completa da função hipofisária antes de se iniciar otratamento com Dostinex® (cabergolina), visto que a hiperprolactinemia comamenorréia/galactorréia e infertilidade pode estar associada com tumores hipofisários.Dostinex® recupera a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismohiperprolactinêmico. Uma vez que a gravidez poderia ocorrer antes do reinício damenstruação, um teste de gravidez é recomendado, no mínimo, a cada 4 semanas, duranteo período amenorréico e, após o reinício da menstruação, cada vez que o período menstrualestiver atrasado em mais de 3 dias. Mulheres que não desejam engravidar devem seraconselhadas a utilizar um método contraceptivo mecânico durante e após o tratamentocom Dostinex® até o retorno da anovulação. Como medida preventiva, as mulheres queengravidarem devem ser monitoradas para se detectar sinais de aumento hipofisário, umavez que, durante a gestação, pode ocorrer expansão de tumores hipofisários pré-existentes.Inibição/supressão da lactação fisiológicaAssim como outros derivados do ergot, Dostinex® não deve ser utilizado em mulheres comhipertensão causada pela gravidez, por exemplo, pré-eclâmpsia ou hipertensão pós-parto, amenos que os potenciais benefícios justifiquem os possíveis riscos.Não se deve exceder a dose única de 0,25 mg de Dostinex® em cada tomada em lactantestratadas para supressão da lactação estabelecida para se evitar potencial hipotensãopostural (vide subitem ?Hipotensão Postural? abaixo e ?Posologia ? Inibição/Supressão daLactação Fisiológica?).Fibrose/valvulopatiaAssim como outros derivados do ergot, foram relatados derrame pleural/fibrose pulmonar evalvulopatia após administração a longo prazo de cabergolina. Alguns relatos ocorreram empacientes tratados previamente com agonistas dopamina-ergotínicos. Portanto, Dostinex®deve ser usado em pacientes com histórico de, ou sinais e/ou sintomas clínicos atuaisde distúrbios cardíacos ou respiratórios associados a tecido fibrótico. A taxa desedimentação de eritrócitos mostrou-se aumentada anormalmente em associação comderrame pleural/fibrose. Recomenda-se exame de raio X torácico em casos de aumentosinexplicáveis na taxa de sedimentação de eritrócitos. Avaliação da creatinina sérica pode serútil no diagnostico de doença fibrótica. Foi relatado que a descontinuação de Dostinex®resulta em melhora dos sinais e sintomas de derrame pleural/fibrose pulmonar ouvalvulopatia após seu diagnóstico (vide ?Contra-indicações?).Tratamento prolongado: Antes de iniciar o tratamento prolongado: Todos os pacientes devem ser submetidos à avaliação cardiovascular - incluindoecocardiograma - a fim de avaliar potenciais valvulopatias assintomáticas. Também éapropriado realizar investigações iniciais da taxa de sedimentação de eritrócitos - ou outrosindicadores inflamatórios - função pulmonar/raio X torácico e função renal antes de iniciar aterapia. Em pacientes com regurgitação valvular, não se sabe se o tratamento comDostinex® pode piorar a doença de base. Se doença valvular fibrótica for detectada, opaciente não deve ser tratado com Dostinex® (vide ?Contra-indicações?).Durante o tratamento prolongado: Distúrbios fibróticos podem ter um início insidioso e os pacientes devem ser monitoradosregularmente para possíveis manifestações de fibrose progressiva. Portanto, durante otratamento, deve-se estar atento para sinais e sintomas de: • Doença pleuro-pulmonar tais como dispnéia, respiração curta, tosse persistente oudor no peito.• Insuficiência renal ou obstrução uretral/abdominal que podem ocorrer com dor nolombo/costela e edema nos membros inferiores; ou aparecimento de massaabdominal ou aumento da sensibilidade no seio que pode indicar fibroseretroperitoneal.• Insuficiência cardíaca: fibrose valvular e pericardíaca podem se manifestarinicialmente como insuficiência cardíaca. Portanto, em casos em que a insuficiênciacardíaca for diagnosticada entre os usuários de Dostinex® fibrose valvular (epericardite constritiva) deve ser investigada.É essencial a monitorização clínica, por métodos de imagens se necessário, dos sinais esintomas que possam indicar distúrbios fibróticos. Após o início do tratamento, recomendasea realização de um ecocardiograma dentro de 3-6 meses. Esse exame deverá serrepetido a cada 6-12 meses e se sinais e sintomas clínicos sugerirem distúrbios fibróticos.Dostinex® deve ser descontinuado se o ecocardiograma revelar manifestação nova ou piorade regurgitação valvular, restrição valvular ou espessamento da folha valvular (vide ?Contraindicações?).A necessidade de outras vigilâncias clínicas (por ex., exames físicos incluindo auscultaçãocardíaca, raio X e tomografia computadorizada) deve ser determinada individualmente.Investigações adicionais apropriadas tais como taxa de sedimentação de eritrócitos equantificação de creatinina sérica devem ser realizadas apenas se necessário, paraconfirmar um diagnóstico de distúrbios fibróticos.Sonolência/Sono SúbitoA cabergolina foi associada à sonolência. Agonistas da dopamina podem ser associadoscom episódios de sono súbito em pacientes com doença de Parkinson. Podem serconsideradas redução de dose ou descontinuação do tratamento (vide ?Advertências ePrecauções ? Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas?).Insuficiência HepáticaDoses menores devem ser consideradas em pacientes com insuficiência hepática grave querecebem tratamento prolongado com Dostinex®. Comparados a voluntários normais eàqueles com graus mais leves de insuficiência hepática, um aumento da AUC (área sob acurva) foi observado em pacientes com insuficiência hepática grave (Classe C de Child-Pugh) que receberam uma dose única de 1 mg.Hipotensão PosturalPode ocorrer hipotensão postural após a administração de cabergolina. Cuidados adicionaisdevem ser tomados ao se administrar Dostinex® concomitantemente com outros fármacosque diminuem a pressão sanguínea.GeraisAssim como outros derivados do ergot, Dostinex® deve ser administrado com cautela apacientes portadores de doença cardiovascular grave, síndrome de Raynaud, úlcerapéptica, hemorragia gastrintestinal ou com história de distúrbio mental grave,particularmente distúrbio psicótico.A insuficiência renal mostrou não modificar a cinética da cabergolina.PsiquiátricoJogo patológico, aumento da libido e hipersexualidade foram relatados em pacientestratados com agonistas da dopamina incluindo Dostinex®. Estes relatos foram geralmentereversíveis após redução da dose ou descontinuação do tratamento.

Uso Na Gravidez
Estudos em animais não demonstraram efeito teratogênico ou efeito no desempenhoreprodutivo global. Entretanto, não há estudos adequados e bem controlados em mulheresgrávidas. Dostinex® deve ser utilizado durante a gravidez apenas se claramente necessário.Excluir a possibilidade de gravidez antes do início do tratamento com Dostinex®. Considerara suspensão de Dostinex® se ocorrer gravidez durante o tratamento, após avaliaçãocuidadosa dos riscos e benefícios para a mãe e para o feto. Devido à meia-vida prolongadae dados limitados de exposição em útero, recomenda-se que as mulheres que desejamengravidar descontinuem Dostinex® um mês antes da concepção, para evitar possívelexposição fetal ao fármaco, embora o uso de cabergolina nas doses de 0,5 a 2 mg/semanaem distúrbios hiperprolactinêmicos não tenha sido associado a risco aumentado de aborto,partos prematuros, gravidez múltipla ou anormalidades congênitas (vide ?Advertências ePrecauções ? Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos?).Dostinex® é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez.Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas semorientação médica ou do cirurgião-dentista.Uso durante a LactaçãoEm ratas, a cabergolina e/ou seus metabólitos são excretados no leite. Como não háinformações disponíveis sobre a excreção no leite de humanos, as mães devem seralertadas para não amamentarem no caso de falha da inibição/supressão por Dostinex®.Não administrar Dostinex® às mães com distúrbios hiperprolactinêmicos que desejamamamentar seus filhos, pois o uso do medicamento inibe a lactação.

Interações Medicamentosas
A administração concomitante de Dostinex ® (cabergolina) e outros fármacos hipotensoresdeve receber atenção especial, pois pode ocorrer hipotensão postural após a administraçãode cabergolina.Não estão disponíveis informações sobre interação entre cabergolina e outros alcalóides doergot; portanto, o uso concomitante desses medicamentos durante tratamentos prolongadoscom Dostinex ® não é recomendado.Uma vez que a cabergolina exerce seu efeito terapêutico por estimulação direta dosreceptores dopaminérgicos, esse fármaco não deve ser administrado concomitantementecom medicamentos que tenham atividade antagonista de dopamina (como as fenotiazinas,butirofenonas, tioxantinas, metoclopramida), pois esses podem diminuir o efeito redutor deprolactina da cabergolina.Por analogia a outros derivados do ergot, Dostinex ® não deve ser utilizado em associação aantibióticos macrolídeos (por exemplo, eritromicina), pois esses podem aumentar abiodisponibilidade sistêmica da cabergolina.

Reações Adversas
Os dados obtidos em um estudo clínico controlado com 6 meses de tratamento, com doses variando entre 1 e 2 mg por semana, em duas administrações semanais, indicam uma incidência de eventos adversos de 68% durante a terapia com Dostinex (cabergolina). Os sintomasforam geralmente de grau leve a moderado, surgindo principalmente durante as primeiras duas semanas de terapia e, na maioria dos casos, desaparecendo apesar da manutenção da terapia. Foram relatados eventos adversos graves no mínimo uma vez durante a terapia, por 14% dos pacientes; a terapia foi descontinuada devido aos eventos adversos em aproximadamente 3% dos pacientes. A reversão das reações adversas ocorre normalmente poucos dias após a suspensão da medicação. Os sintomas mais comuns em ordem decrescente de freqüência foram: náuseas, cefaléia, tontura/vertigem, dor abdominal /dispepsia /gastrite, astenia /fadiga, constipação, vômitos, dor torácica, rubores quentes, depressão e parestesia. Os seguintes eventos adversos também foram relatados em estudos clínicos: sonolência, nervosismo, dismenorréia, visão anormal, boca seca, diarréia, flatulência, irritação da garganta, dor de dente, síncope, sintomas de gripe, mal-estar, edema periorbital, edema periférico, anorexia, ansiedade, insônia, dificuldade de concentração, edema dependente, palpitação, acne, prurido, dor músculo-esquelética, artralgia, rinite. Edema facial, ganho ou perda de peso, constipação nasal, epistaxe, libido aumentada, foram relatados em menos de 1,0% dos casos nos estudos clínicos. Inibição/supressão da lactação Cerca de 14% das mulheres tratadas nos estudos clínicos com uma dose de 1 mg de cabergolina para inibição da lactação fisiológica relataram pelo menos um efeito adverso. Os efeitos adversos foram transitórios e de grau leve a moderado. Os efeitos adversos mais freqüentes foram tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea e dor abdominal. Palpitações, dor epigástrica, sonolência, epistaxe, e hemianopia transitória também foram relatadas. Pode ocorrer hipotensão assintomática (> 20 mmHg sistólica e > 10 mmHg diastólica) durante os primeiros 3-4 dias pós-parto. Os eventos adversos têm sido observados em aproximadamente 14% de mulheres nutrizes tratadas com 0,25 mg de Dostinex (cabergolina) a cada 12 horas por 2 dias para supressão da lactação. A maioria dos eventos adversos foram de grau leve a moderado. Os eventos adversos mais freqüentes foram: tontura/vertigem, dor de cabeça, náusea, sonolência e dor abdominal. Vômitos, síncope, astenia e rubores quentes também foram relatados. Gerais Dostinex (cabergolina) geralmente exerce um efeito hipotensivo em pacientes sob tratamento crônico; entretanto, hipotensão sintomática ou desmaios têm sido raramente relatados. Sendo um derivado do ergot, a cabergolina também pode agir, em alguns pacientes,como vasoconstritora: vasoespasmo digital e cãibras nas pernas têm sido ocasionalmente relatados. Os efeitos colaterais são geralmente dose- relacionados. Em pacientes com conhecida intolerância aos medicamentos dopaminérgicos, os efeitos colaterais podem ser diminuídos pelo início da terapia com Dostinex (cabergolina) em doses reduzidas (p.e.: 0,25 mg uma vez por semana), com subseqüente aumento gradual, até que a faixa terapêutica seja alcançada. No caso de eventos adversos graves ou persistentes, a redução temporária da dose seguida por um aumento mais gradual (p. e.: etapas de 0,25 mg por semana quinzenalmente) pode resultar na reversão dos efeitos colaterais eventualmente ocorridos. São incomuns as alterações nos testes laboratoriais padrão durante a terapia de longo prazo com cabergolina; uma diminuição nos valores de hemoglobina foi observada em mulheres com amenorréia durante os primeiros meses após o retorno da menstruação.

Posologia
Dostinex (cabergolina) deve ser administrado por via oral. Uma vez que tolerabilidade dos agentes dopaminérgicos é aumentada quando administrados com alimentos, recomenda-se que Dostinex (cabergolina) seja administrado às refeições. Tratamento de Distúrbios Hiperprolactinêmicos: A dose inicial recomendada de Dostinex (cabergolina) é 0,5 mg por semana, administrado em uma ou duas doses (metade de um comprimido de 0,5 mg) por semana (p.e. na Segunda-feira e quinta-feira). A dose semanal deve ser aumentada gradualmente, preferencialmente adicionando-se 0,5 mg por semana em intervalos mensais, até que a resposta terapêutica ótima seja alcançada. A dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana e varia de 0,25 a 2 mg por semana. Doses de Dostinex (cabergolina) de até 4,5 mg por semana têm sido usadas em pacientes hiperprolactinêmicos. A dose semanal pode ser administrada em dose única ou dividida em duas ou mais doses por semana, de acordo com tolerabilidade do paciente. Recomenda-se a divisão da dose semanal em administrações múltiplas quando doses mais altas que 1 mg por semana forem administradas, já que tolerabilidade de doses maiores que 1 mg administradas em tomada única semanal foi avaliada apenas em poucos pacientes. Os pacientes devem ser avaliados durante o aumento da dose para a determinação da menor dose capaz de produzir resposta terapêutica. A monitorização dos níveis séricos de prolactina em intervalos mensais é aconselhável uma vez que, quando se atinge o regime de dose terapêutico efetivo, a normalização da prolactina sérica é geralmente observada em duas a quatro semanas. Após a suspensão de Dostinex (cabergolina), geralmente se observa a recorrência de hiperprolactinemia. No entanto, a supressão dos níveis de prolactina persistiu por vários meses em algumas pacientes. Na maioria das mulheres, os ciclos ovulatórios persistem por no mínimo 6 meses após a descontinuação do medicamento. Inibição/Supressão da Lactação Fisiológica: Inibição da lactação: a dose inicial recomendada de Dostinex (cabergolina) é 1 mg (dois comprimidos de 0,5 mg) administrado em dose única no primeiro dia pós-parto. Supressão da lactação já estabelecida: a dose inicial recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg).

Características Farmacológicas
Propriedades FarmacodinâmicasA cabergolina, substância ativa de Dostinex® (cabergolina), é um derivado dopaminérgicodo ergot, que apresenta uma potente e prolongada atividade redutora de prolactina (PRL).Ela atua por estimulação direta dos receptores dopaminérgicos D2 da hipófise lactotrófica,inibindo assim a secreção de PRL. Em ratos, o composto diminui a secreção de PRL emdoses orais de 3 a 25 mcg/kg, e in vitro na concentração de 45 pg/mL. Além disso, acabergolina exerce um efeito dopaminérgico central, via estimulação de receptor D2, emdoses orais mais altas que as eficazes na redução dos níveis séricos de PRL.O efeito redutor de PRL de longa duração de Dostinex® é provavelmente devido à sua longapersistência no órgão alvo, conforme sugerido pela eliminação lenta da radioatividade totalda hipófise após uma dose única oral em ratos (t1/2 de aproximadamente 60 horas).Os efeitos farmacodinâmicos da cabergolina foram estudados em voluntários saudáveis,mulheres puérperas e pacientes hiperprolactinêmicos. Após administração oral única decabergolina (0,3 a 1,5 mg), uma redução significativa nos níveis séricos de PRL foiobservada em cada uma das populações estudadas. O efeito é imediato (dentro de 3 horasapós a administração) e persistente (até 7 a 28 dias em voluntários saudáveis e pacienteshiperprolactinêmicos, e até 14 a 21 dias em mulheres puérperas). O efeito redutor de PRL érelacionado à dose quanto ao grau do efeito e à duração da ação.Em relação aos efeitos endócrinos da cabergolina não relacionados ao efeitoantiprolactinêmico, os dados disponíveis em humanos confirmam os dados experimentaisem animais, indicando que a substância possui uma ação muito seletiva, sem nenhum efeitona secreção basal de outros hormônios hipofisários ou do cortisol. As açõesfarmacodinâmicas da cabergolina não correlacionadas ao efeito terapêutico relacionam-seapenas à redução da pressão sanguínea. O efeito hipotensivo máximo de uma dose únicade cabergolina ocorre geralmente durante as primeiras 6 horas após a ingestão domedicamento e é dose-dependente quanto à redução máxima e à freqüência.Propriedades FarmacocinéticasA farmacocinética e o perfil metabólico da cabergolina foram estudados em voluntáriossaudáveis de ambos os sexos e em pacientes do sexo feminino hiperprolactinêmicas.Após administração oral do composto marcado, a radioatividade foi rapidamente absorvidado trato gastrintestinal, sendo que o pico de radioatividade no plasma ocorreu entre 0,5 e 4horas. Dez dias após a administração, cerca de 18% e 72% da dose radioativa foirecuperada na urina e nas fezes, respectivamente. Dois a três por cento da dose foramexcretadas na urina como fármaco inalterado. O principal metabólito identificado na urina foia 6-alil-8ß-carboxi-ergolina, que representou 4-6% da dose. Outros três metabólitos tambémforam identificados e, juntos, corresponderam a menos de 3% da dose. Os metabólitos sãomuito menos potentes que a cabergolina na inibição da secreção de prolactina in vitro. Abiotransformação da cabergolina também foi estudada no plasma de homens saudáveistratados com [14C]-cabergolina: biotransformação rápida e extensa da cabergolina foiencontrada.A baixa excreção urinária da cabergolina inalterada foi confirmada também em estudos como produto não radioativo. A meia-vida de eliminação da cabergolina, estimada através dasradioimunoensaio, e 79 a 115 horas em pacientes hiperprolactinêmicos ? usando métodoHPLC).Baseando-se na meia-vida de eliminação, as condições do estado de equilíbrio (steadystate) devem ser alcançadas após 4 semanas, como confirmado pela média dos picos dosníveis séricos de cabergolina, obtidos após uma dose única (37 ± 8 pg/mL) e após regimede dose múltipla de 4 semanas (101 ± 43 pg/mL).Experimentos in vitro mostraram que 41 a 42% do fármaco, em concentrações de 0,1 a 10ng/mL, ligam-se a proteínas plasmáticas.A presença de alimentos parece não afetar a absorção e a distribuição da cabergolina.Eficácia ClínicaNa terapia crônica, Dostinex® em doses variando de 1 a 2 mg por semana, foi eficaz nanormalização dos níveis séricos de prolactina em aproximadamente 84% dos pacienteshiperprolactinêmicos. Ciclos menstruais regulares foram recuperados em 83% das mulheresanteriormente com amenorréia. A restauração da ovulação foi documentada em 89% dasmulheres através da monitoração dos níveis de progesterona durante a fase lútea. Agalactorréia desapareceu em 90% dos casos que apresentaram esse sintoma antes daterapia. A redução no tamanho do tumor foi obtida em 50-90% dos pacientes, homens emulheres, com micro ou macroprolactinoma.Dados de Segurança Pré-ClínicosQuase todos os achados observados ao longo das séries de estudos pré-clínicos desegurança são uma conseqüência dos efeitos dopaminérgicos centrais ou da inibição delonga duração da prolactina em espécies (roedores) com uma fisiologia hormonal específica,diferente do homem.Estudos pré-clínicos de segurança com a cabergolina indicam uma larga margem de segurança para este composto em roedores e macacos, assim como a ausência de potencial teratogênico, mutagênico ou carcinogênico.

Uso em grupos de risco
A segurança e a eficácia de Dostinex® não foram estabelecidas em pacientes com menos de 16 anos de idade.

Armazenagem
Dostinex® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 25°C), protegidoda luz e umidade.

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