terça-feira, 9 de agosto de 2011

Farlac 667 Mg Xarope 120 Ml - Farlac

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Farlac 667 Mg Xarope 120 Ml
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Informações
Após ingestão, a lactulose não é absorvida pelo trato gastrointestinal nem hidrolisada pelas enzimas intestinais, chegando ao cólon praticamente inalterada. Neste sítio é fermentada pelas bactérias sacarolíticas, originando ácido láctico e pequenas quantidades de ácido acético e ácido fórmico. Assim, a degradação da lactulose produz acidificação do meio intestinal e queda do pH, responsáveis pelo desencadeamento de mecanismos que explicam a sua ação na constipação intestinal e na encefalopatia porto-sistêmica. Com a acidificação do conteúdo intestinal, ocorre aumento da pressão osmótica que ocasiona afluxo de líquidos para o interior do cólon, responsável pelo amolecimento do bolo fecal e aceleração do trânsito intestinal. A lactulose reduz a concentração sangüínea de amônia, pois estando a acidificação do conteúdo colônico superior à do sangue, ocorre migração de amônia do sangue para o cólon formando íon amônio não-absorvível; esse, por sua vez, é eliminado com as fezes, o que resulta em efeito laxativo. Por ser um agente fisiológico recondicionador da regularidade intestinal, seu efeito laxativo pode levar até 3 ou 4 dias para aparecer. A lactulose não induz ao hábito, podendo ser usada em tratamento prolongado.

Indicações
Tratamento sintomático da constipação intestinal. Profilaxia e tratamento da encefalopatia porto-sistêmica, incluindo as etapas de pré-coma e coma hepático.

Contra Indicações
Intolerância à lactulose, galactosemia, apendicite e obstrução intestinal.

Advertências
O MEDICAMENTO, ALÉM DA LACTULOSE (SUBSTÂNCIA NÃO-ABSORVÍVEL E ASSIM DESPROVIDA DE VALOR CALÓRICO), CONTÉM QUANTIDADES PEQUENAS DE GALACTOSE, LACTOSE E OUTROS AÇÚCARES. ESSE FATO DEVE SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO QUANDO SE UTILIZAM DOSES ELEVADAS EM PACIENTES DIABÉTICOS OU PORTADORES DE ENCEFALOPATIA PORTO-SISTÊMICA, POIS ESSES AÇÚCARES SÃO ABSORVÍVEIS. PACIENTES IDOSOS E DEBILITADOS EM USO DO MEDICAMENTO POR MAIS DE 6 MESES DEVEM FAZER CONTROLE REGULAR DE ELETRÓLITOS (K, Cl E CO3). DEVE-SE EVITAR O USO CONCOMITANTE DE OUTROS LAXATIVOS, ESPECIALMENTE NA FASE INICIAL DO TRATAMENTO DA ENCEFALOPATIA PORTOSISTÊMICA, POIS AS FEZES SOLTAS RESULTANTES PODEM MASCARAR UMA DOSAGEM INADEQUADA DE LACTULOSE. PACIENTES EM USO DE LACTULOSE E NOS QUAIS SEJA NECESSÁRIO ELETROCAUTERIZAÇÃO DURANTE PROCTOSCOPIA E/OU COLONOSCOPIA, DEVEM PREVIAMENTE SER SUBMETIDOS A LAVAGEM COLÔNICA COM UMA SOLUÇÃO NÃO FERMENTÁVEL, DEVIDO À PRESENÇA DE HIDROGÊNIO PRODUZIDO PELA AÇÃO DA LACTULOSE.

Uso Na Gravidez
EMBORA A EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL NÃO TENHA REVELADO QUALQUER EFEITO TERATÔGENICO E MESMO SENDO A LACTULOSE ABSORVIDA DISCRETAMENTE, NÃO SE RECOMENDA O SEU USO DURANTE A GRAVIDEZ, DEVENDO O MÉDICO AVALIAR OS BENEFÍCIOS CONTRA OS POSSÍVEIS RISCOS, POIS NÃO EXISTEM ESTUDOS DA LACTULOSE EM MULHERES GRÁVIDAS.

Interações Medicamentosas
O USO CONCOMITANTE DE NEOMICINA POR VIA ORAL É DISCUTÍVEL. É POSSÍVEL QUE A NEOMICINA ELIMINE CERTAS BACTÉRIAS COLÔNICAS, INTERFERINDO DESSA FORMA COM A DEGRADAÇÃO DA LACTULOSE. PACIENTES EM USO CONCOMITANTE DE NEOMICINA DEVEM SER MONITORADOS. ESTUDOS PRELIMINARES SUGEREM QUE O USO CONCOMITANTE DE ANTIÁCIDOS NÃO-ABSORVÍVEIS PODE INIBIR A AÇÃO ACIDIFICANTE DO MEIO INTESTINAL INDUZIDA PELA LACTULOSE, DIMINUINDO DESSA FORMA O SEU EFEITO.

Reações Adversas
Flatulência e meteorismo transitório podem ocorrer no início do tratamento da constipação intestinal. Doses elevadas, necessárias no tratamento da encefalopatia porto-sistêmica, podem causar distensão abdominal, flatulência, meteorismo, desconforto ou espasmo abdominal em 20% dos pacientes. Náuseas e vômitos são de ocorrência pouco frequente. Doses excessivas podem ocasionar diarréia.

Posologia
A - Constipação intestinal crônica. Lactentes: 5ml/dia. Crianças até 5 anos: 5 a 10ml/dia. Crianças de 6 a 12 anos: 10 a 15ml/dia. Adultos: 15 a 30 ml/dia. Pode-se proceder a ajustes posológicos diários a fim de se conseguir 2 a 3 evacuações moles ao dia. B - Encefalopatia porto-sistêmica, pré-coma e coma hepático. Dose inicial de 60mL/dia podendo-se chegar nos casos graves a 150ml/dia. O medicamento deve ser administrado de preferência em dose única, pela manhã ou à noite, puro ou junto c/ alimentos ou ainda misturado c/ suco de frutas, leite, iogurte, etc.

Superdosagem
Em caso de superdosagem pode-se prever intensificação das reações adversas e surgimento de diarréia. O tratamento consiste em interromper a medicação.

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