sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Flunarin 5 Mg Solução Oral 30 Ml - Flunarin

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Flunarin 5 Mg Solução Oral 30 Ml
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Informações
A flunarizina é um bloqueador de canais de cálcio com propriedades seletivas. O fármaco é similar em estrutura e efeitos farmacológicos à cinarizina. A flunarizina bloqueia seletivamente a passagem do cálcio para dentro das células, mas apenas quando a entrada de cálcio nas células está estimulada e é maior do que a normal. Seu efeito é pequeno sobre o cálcio na homeostase sob condições normais. Este efeito inibe a sobrecarga de cálcio em vários tecidos após condições tais como isquemia e hipóxia excessivas, que podem perturbar a homeostase do cálcio e possivelmente resultar em dano celular irreversível. A flunarizina apresenta uma ação antivasoconstritora- resultando em inibição da contração dos músculos lisos dos vasos; no entanto, a droga não tem efeito sobre as células lisas dos músculos vasculares quando a entrada do íon cálcio não está estimulada. Foi demonstrado que a flunarizina protege as células endoteliais contra dano causado pela sobrecarga de cálcio, protege as células cerebrais dos efeitos da hipóxia e os eritrócitos de rigidez da membrana devido ao excesso de íon cálcio, bem como reduz significativamente a isquemia e dano celular grave causados pela hipóxia induzida por nitrogênio em modelos animais. As propriedades anti-hipóxicas da droga levaram à avaliação como agente profilático da enxaqueca. A hipóxia cerebral durante as fases iniciais de uma crise de enxaqueca podem levar à vasodilatação e cefaléia. Foi observada uma redução do potencial de ligação do receptor dopaminérgico, mas não houve correlação entre esta observação e a eficácia na profilaxia da enxaqueca. A flunarizina tem efeitos anticonvulsivantes em estudos animais e foi utilizada com algum sucesso no tratamento de epilepsia em humanos. Também foram observados efeitos anti-histamínicos, bem como atividade anti-serotonínica, possivelmente devido a um efeito direto da droga sobre as células musculares lisas vasculares. Assim, a flunarizina apresenta um efeito mínimo (ou nenhum efeito) sobre a homeostase do cálcio, não deprime o nodo sinoatrial e atrioventricular, tem discreto efeito inotrópico negativo; o fármaco não apresenta essencialmente atividade sobre o tônus miogênico dos vasos sangüíneos e não tem efeito anti-hipertensivo.

Indicações
Profilaxia da enxaqueca (c/ ou sem aura). Vertigem de origem central ou periférica. Doenças vasculares periféricas em geral; labirintopatias de qualquer etiologia; doenças circulatórias acompanhadas de vertigens ou tonturas; arteriopatias dos membros inferiores em geral; claudicação intermitente, angiopatia dia-bética, distúrbios funcionais em angiologia c/ sintomatologia do tipo parestesias, câimbras, dores de repouso e alterações tróficas, insuficiência circulatória cerebral, acompanhada de alterações de memória, sono, concentração, comportamento, depressão e outros sintomas.

Contra Indicações
Depressões e antecedentes de sintomas extrapiramidais ou parkinsonismo. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula do produto.

Advertências
Este tratamento pode provocar sintomas depressivos ou extrapiramidais e revelar um parkinsonismo, especialmente em pacientes predispostos, Como os pacientes idosos. Assim, Flunarin (dicloridrato de flunarizina) deve ser prescrito com cuidado a tais pacientes. Os pacientes devem ser avaliados em intervalos regulares, especialmente durante o tratamento de manutenção. Assim os sintomas depressivos e extrapiramidais podem ser detectados precocementee o tratamento interrompido. Em raros casos, pode haver aumento progressivo da fadiga durante o tratamento. Neste caso, o tratamento deve ser interrompido. Não ultrapassar a dose recomendada. Insuficiência hepática: ajustes na dosagem devem ser considerados. Atenção diabéticos: contém açúcar.

Uso Na Gravidez
Em pacientes grávidas ou amamentando, Flunarin (dicloridrato de flunarizina) apenas deve ser administrado sob acompanhamento médico, pesando-se a relação risco-benefício, pois ainda não são conhecidos os riscos e efeitos do uso do medicamento durante estes períodos.

Interações Medicamentosas
A flunarizina pode potencializar os efeitos do álcool e dos depressores do SNC, especialmente no início do tratamento. A carbamazepina, a fenitoína e o valproato podem aumentar o metabolismo da flunarizina; um aumento na dosagem pode ser necessário. Em pacientes medicados com flunarizina e carbamazepina, foi observado um aumento dos níveis séricos de carbamazepina e possível toxicidade. O uso concomitante com amiodarona pode causar bloqueio atrioventricular. O uso concomitante de flunarizina e betabloqueadores pode causar hipotensão, bradicardia e alterações condutivas atrioventriculares. Pacientes recebendo anticoagulantes orais concomitantemente podem ter maior risco de hemorragias gastrintestinais.

Reações Adversas
As reações mais freqüentes são sonolência e/ou fadiga (20%), geralmente transitórias, e ganho de peso (ou aumento do apetite) (11%). As seguintes reações adversas podem ser observadas durante o tratamento a longo prazo: depressão, c/ risco mais importante em mulheres c/ antecedentes depressivos; sintomas extra-piramidais (bradicinesia, rigidez, acatisia, discinesia orofacial, tremor), risco mais importante no idoso. Outras reações adversas menos freqüentes são: gastrintestinal: pirose, náusea, dor abdominal; SNC: insônia, ansiedade. Outras: galactorréia, boca seca, dores musculares e rash cutâneo.

Posologia
Profilaxia da enxaqueca: Tratamento inicial: Iniciar o tratamento com 1 cápsula de 10 mg/dia, ao deitar, para pacientes com menos de 65 anos. Se durante o tratamento, sintomas depressivos, extrapiramidais ou outras reações adversas ocorrerem, o tratamento deverá ser interrompido. Se após 2 meses de tratamento não se observar melhora significativa, o tratamento também deverá ser interrompido. Tratamento de manutenção: Se o paciente responder satisfatoriamente e um tratamento de manutenção for necessário, a dose deve ser reduzida na seguinte forma: o paciente tomará a mesma dose diária durante 5 dias por semana e fará um intervalo durante 2 dias seguidos, sem tomar o medicamento.Mesmo que o tratamento profilático de manutenção tenha sido eficaz e bem tolerado, ele deve ser interrompido após 6 meses e reiniciado somente se houver recaída. Tratamento da vertigem: 2 cápsulas ao dia, administradas em intervalos de 12 horas. A dose de manutenção, após melhoria do quadro, pode ser reduzida para uma cápsula ao dia.

Superdosagem
Poucos casos de superdose aguda (mais de 600 mg em uma só tomada) foram relatados e os sintomas observados foram: sedação, agitação e taquicardia. Como não há antídoto específico, o tratamento da superdose consiste em medidas de suporte como lavagem gástrica, provocação de vômito e administração de carvão ativado.

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